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6 motivos que fazem de Maria Eduarda de “Por Amor” a pior mocinha das novelas

Se você acompanha o mundo das novelas, você sabe que “Por Amor” está sendo reprisada pela segunda vez no Canal Viva para comemorar o aniversário de vinte anos da primeira exibição da novela. Apesar dessa já ser a terceira reprise da trama (rolou uma no “Vale a Pena Ver de Novo” entre 2003 e 2004), de vez em quando a gente acaba passando os olhos na novela porque, afinal de contas, difícil resistir ao cinismo de Laura Trajano (Viviane Pasmanter) ou às célebres frases de Branca Letícia de Barros Mota (Susana Vieira).

Sendo assim, acabei acompanhando as duas primeiras semanas da novela e comecei a perceber que não dá dois dias pra gente começar a odiar Maria Eduarda (Gabriela Duarte), uma das mocinhas mais detestadas da história da teledramaturgia nacional. E se a gente começa a odiar fácil, as razões que fazem a gente odiá-la também aparecem muito rapidamente. E como a gente ama listas e gongar mocinhas, resolvemos reunir os seis motivos que fazem de Maria Eduarda a mocinha mais chata das novelas.

1. Ela é mimada:

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Esse talvez seja o motivo principal para odiar Eduarda. Criada por Helena (Regina Duarte), uma mãe zelosa e extremamente preocupada com a filha, Eduarda cresce achando que todo mundo tem que fazer como a mãe: obedecer suas vontades. O tempo todo a gente tem a impressão que a mocinha tem certeza que o mundo existe única e exclusivamente para servi-la. Ela detesta ser contrariada, não aceita que digam não à ela e age o tempo todo como se fosse o centro do mundo. Se algo dá errado, Eduarda chora, esperneia e faz questão que todo mundo se desculpe e faça sua vontade.

2. Ela é deslumbrada:

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Helena é uma mulher de classe média – como quase todos os personagens de Manoel Carlos – e criou Eduarda sem muitas dificuldades, mas sem nenhum luxo excessivo. Tá que pra gente que trabalha com comunicação ir pra Veneza é luxo excessivo, mas lembrem que novelas de Manoel Carlos são divididas entre gente mais ou menos rica e gente rica de verdade. Por isso, ao conhecer esse marido rico de verdade, Marcelo (Fábio Assunção), Eduarda fica completamente deslumbrada. Ela começa a se encantar um pouco demais com o estilo de vida do marido e a quase rejeitar tudo aquilo que a mãe se esforçou para dar à ela até aquele momento. Uma cena que ilustra muito isso é quando Eduarda dorme na casa de Branca depois de uma festa e, ao acordar, recebe café na cama. Eduarda percorre todos os cantos do quarto, checa a bandeja de café e deixa estampado na cara o largo sorriso em poder usufruir daquela riqueza toda.

3. Ela é malvada:

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Em várias ocasiões, Maria Eduarda é má. Principalmente no que diz respeito a seu pai, Orestes (Paulo José). Ela morre de vergonha do pai por ele ser pobre e alcoólatra e tenta de todo jeito fazer com que ele esteja longe de todos os eventos que envolvem a família rica de Marcelo. Isso inclui inclusive se próprio casamento, pro qual Eduarda não quis nem mandar convite para o pai. Orestes invade o casamento bêbado e Eduarda, mimada que é, passa o tempo todo culpando Deus e o mundo por sua festa de casamento não ter sido exatamente do jeito que ela esperava. Claro que ninguém quer uma festa de casamento estragada – nem por guerra de bolo, se não estivermos em uma novela do Walcyr – mas o pai de Eduarda é DOENTE e em nenhum momento ela parece levar isso em consideração. Até quase o fim da novela, a mocinha trata o pai com uma crueldade ímpar, como se fosse culpa dele ser alcoólatra. Na maioria das vezes, ela é má mesmo com Orestes.

Isso sem contar a relação dela com César (Marcello Serrado) que ela sabe sempre ter sido apaixonada por ela e vive levando e banho maria. Em certas ocasiões, Eduarda é má inclusive com a própria mãe.

4. Ela é possessiva:

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Tente, apenas tente, aguentar o horror que é a relação de Maria Eduarda com Marcelo. Ela liga pra ele o tempo todo, exige que ele esteja perto dela em todas as ocasiões e chega um momento da trama em que a gente só pode torcer pra que Laura vença porque ela tem uma qualidade louvável se comparada à Eduarda: ela não é insuportavelmente chata.

5. Ela é injusta:

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Por amor – grande trocadilho esse nosso – Helena troca seu filho vivo pelo filho morto de Eduarda, chegando ao cúmulo do absurdo pra não fazer a menina sofrer, porque a perda do bebê impediria que Eduarda tivesse filhos para todo o sempre. Sendo assim, em uma atitude extrema, Helena pede que César troque os bebês e fica assim: ela sem filho e a filha com um bebê. Porém, em uma dada altura da trama, graças a um diário que Helena mantém desde sempre, Eduarda acaba descobrindo que a mãe trocou os bebês e trata Helena como se ela fosse uma criminosa, sem nem levar em consideração que a mãe fez aquilo por amor. Eduarda age assim com Helena por inúmeras vezes. Por mais que a mãe faça de tudo por ela, assim que é contrariada, ela se porta como se Helena fosse um monstro.

6. Ela é chata:

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Não bastasse tudo isso que já falamos, Eduarda é chata e ponto. Você não ia querer Eduarda como sua amiga, não ia convidar ela para um café, não ia querer ela na sua festa e não ia conseguir ouvir ela falar sem revirar os olhos. Maria Eduarda é, provavelmente, a mocinha mais chata que Manoel Carlos já escreveu, mesmo se a gente colocar a Camila (Carolina Dieckmann) no páreo. Só por ser chata que dói, Eduarda já merece o posto de pior mocinha da teledramaturgia.

Como com todos esses defeitos Eduarda é considerada mocinha e não vilã, a gente não sabe. Pior pessoa, nem duas semanas de novela já dá vontade de jogar ela da janela. Até o fim de “Por Amor” você quer mais que ela, e não Laura, suma de vez no mar depois de um acidente de helicóptero e nunca mais volte.

(Mas a novela é ótima e passa no Viva diariamente às 23h30 com reprise às 13h30, coladinho com “Malhação”)

Larissa Martins

Fala muita bobagem, escreve sobre quase qualquer coisa e sabe tudo sobre a temporada da vagabanda de malhação.

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29 Resultados

  1. Ieda disse:

    Detesto a mae do Edu. Mulher chata do car…lho!! Se mete na vida do filho, incapaz de um gesto de carinho e so reclama! So perde pra voz da filha, chatissima!

  2. Jaque disse:

    Afff. Nada a ver. A pessoa odeia tanto a personagem q não consegue nem fazer uma análise coerente. Misericórdia! Tudo q eu li foi ódio. E prefere uma louca, sem caráter, sem escrúpulos e doente. Vai entender. Eduarda podia ter seus defeitos. Mas tinha caráter, personalidade e não levava desaforo pra casa(adoooro). E amadureceu muito no decorrer da novela. Dizer q ela é a pior mocinha é outro erro. Ela não chega nem a ser a pior das novelas do Maneco… imagina agora a pior mocinha da teledramaturgia.kkkkkkk. Só rindo mesmo.rsrsrs. Pois temos Joyce, Camila e Luiza. Fora as outras personagens de outros autores.

  3. Marília disse:

    Apaga, gente! Eduarda única mocinha filha de Helena que prestou, dá um banho na Camila e na Joyce em carinho com a mãe, simpatia e generosidade especialmente na segunda metade da novela. Se é que vcs acompanharam a trama do início ao fim, né, ou viram apenas a etapa inicial…Gabriela Duarte arrasou inclusive e deu um banho na atuação insossa e sem carisma da Carolina Dieckmann em Laços de Família, com aquela mocinha chatíssima e a doença que só comoveu nos primeiros momentos e depois foi capaz de deixar a novela insuportável de barriguda.

  4. Aline disse:

    Revendo História de amor no YouTube, porque era criança quando a novela passou, acho a Joyce bem pior do que a Eduarda no que tange ao relacionamento com a mãe.

  5. Thales disse:

    Ela pode ser chata mas é gata demais
    Ela consegue ser chata e uma delicia ao mesmo tempo,e não falo na grosseria de homem,ela é uma delícia de escutar,de ver ,de sorrir o mulher bonita da p#

  6. Hosana disse:

    A Camila e a Joyce foram as piores, sem dúvida. No caso da Camila, o que aliviou foi o fato dela ter adoecido então pagou seus pecados, quanto a Joyce, acho que talvez a novela não tenha dado tanta repercussão, A Eduarda era insuportável, no começo, mas amava a mãe, isso dava para notar, e carregava uma cruz que era a sogra, uma ex namorada do marido que todos achavam de boa, ela ficar lá infernizando o casal, se oferecendo o tempo todo p Marcelo, e ele e todos a volta não falavam nada. Imagina eu ver um cena dessas na minha casa, uma ex prejudicando meu irmão e a esposa e ficasse ali olhando passivamente. As novelas são ficção, isso é fato, mas nem por isso precisam ser tão incoerentes, pois os autores falam que é o reflexo de coisas que eles escutam ou presenciam.

  7. MaryMoon disse:

    Pra mim a pior foi a Luiza. Personagem extremamente chata e mimada e péssima atuação da Marquezine

  8. Andrew disse:

    Com certeza ela não é pior que a Camila

  9. Chris Freires disse:

    Eu acho que a Joyce ainda ganha como pior filha mimada de uma Helena,mas Eduarda vem logo em segundo lugar. Só que analisando bem a novela dessa vez (eu era criança quando vi pela primeira vez) apesar de chata,muitas atitudes dela são justificáveis ou no mínimo compreensíveis.
    Ela é mimada sim,mas como eu já dizia quando o Viva reprisava Laços de Família,a culpa é muito mais da Helena do que da própria filha chata,o problema é exatamente elas fazerem de tudo pela filha de um modo excessivo,só faltam lamber o chão que a filha ta pisando em uma situação em que ela está errada. Só que a Helena que mais pesou a mão nos mimos foi justamente a Helena de Por Amor,na volta da viagem de Veneza a Helena quis poupar a filha até de que o noivo tinha sofrido um acidente porque sabia que a fentelha ia surtar e não foi por menos,surtou mesmo! Outra situação foi no casamento de Eduarda que ela culpou a mãe pelo o vexame do Orestes,fez o maior showzinho e Helena ao invés de repreender o julgamento injusto da filha,ela ficou correndo atrás igual cachorrinho que caiu do caminhão da mudança.
    Sobre ela ser deslumbrada,eu também seria nessas situações em que ela se encontra,nos padrões Manoel Carlos a Eduarda teve uma vida inteira relativamente pobre e agora se encontra naquele luxo,recebe até café na cama,até eu que sou mais besta ia amar! HAHAHA O que eu reprovo nesse deslumbramento é o mesmo que reprovava na Camila em LDF,muitas vezes Camila colocou a Alma em um patamar mais alto do que o da própria mãe e a Eduarda faz o mesmo em relação a Branca,engraçado que na hora do aperto as primeiras que viraram as costas foi justo as mulheres que elas mais idolatraram.
    A situação do Orestes é a mais compreensível de todas,eu sinto pena dele também,mas é porque o personagem foi construído pra ter e empatia do público mesmo,será que todo mundo reprovaria tanto a atitude da Eduarda em relação a ele se ele fosse um personagem desprezível? Se deixarmos a personalidade cativante e a relação bonita que ele tem com a filha mais nova e olharmos apenas o alcoolismo é justificável,alcoolismo é uma doença mas vamos nos colocar no lugar,quantas coisas que Eduarda não deve ter passado com um pai com esse problema? Quantos vexames ele não deve ter feito ela passar até ela crescer e chegar ao ponto de não convida-lo pro casamento dela? Essa é talvez a atitude que eu mais compreenda porque passei por algo parecido.
    O Marcelo é tãaao machista,mas tãao machista que ele merecia mesmo era uma Laura pra dar um trato nele,esse jeito possessivo da Eduarda só alimenta o ego dele,inclusive acho o Marcelo um personagem pior do que a própria Eduarda,o Edu tinha os defeitos dele mas não tinha o machismo ao ponto de voltar para o século XV e exigir um filho MACHO,tenha a santa paciência né …
    E essa troca de bebês foi bem absurda né? qualquer um surtaria com isso,o filho dela já tinha morrido fazia anos e ela nem chorou como uma mãe porque tava lá criando o próprio irmão e descobre depois de tanto tempo não só que não tem um filho como pensava,mas que não poderá mais engravidar é pesado,da pra entender.
    Acho que no final das contas o que irrita mesmo é ela ser chata,porque não acho ela tão errada assim,por exemplo,não consigo justificar as atitudes da Camila como justifiquei as da Eduarda simplesmente porque não tinha explicação o que a Camila fazia,era falta de caráter mesmo,porém,o jeito da Camila era um pouco menos mimado e dava pra tolerar mais,acho que é isso.

  10. douglas disse:

    Ué mas não tá na moda amar “mocinha” com comportamento duvidoso (vide ritinha) e vilões psicopatas e odiar os personagens do bem?

    Aliás, é um ótimo divertimento ver o pessoal analisando perfil comportamental de personagens como se fossem pessoas reais. Ainda mais quando alguma característica é proposital mas a pessoa não entende isso.

    • José disse:

      É diferente analisar o comportamento de um personagem ficcional como se fosse uma pessoa de verdade e simplesmente analisar o personagem dentro da obra dramatúrgica. A Nazaré é uma personagem amável, inesquecível, divertida, debochada, marcante, magistralmente interpretada pela Renata Sorrah… agora na vida real, ninguém ia gostar de uma prostituta debochada assassina sequestradora de criança chantagista etc etc

      Em todo caso, ainda sim existem mocinhas que mesmo representando o bem ninguém ia querer ter por perto. Sério, saindo das filhas da Helena que são criadas propositalmente como pessoas mimadas e egoístas, eu não ia querer ter amizade com pessoas como a Diana de Passione, a Regina de Babilônia ou a Paloma de Amor à Vida. Óbvio que tb não ia querer a Clara, a Beatriz ou a Aline, mas…

      • douglas disse:

        Nazaré é sim inesquecível , marcante e com momentos engraçados e obviamente interpretada maravilhosamente. Amável? Não sei. A não ser naquela coisa do “vilãs que amamos odiar”. Claro que sua maldade tbm ajudou a torna-la inesquecível afinal, é uma vilã e óbvio que ninguém gostaria de alguém assim de verdade mesmo se fosse carismática.

        Só que tenho percebido uma adoração a Nazaré e a vilões dentro do contexto da obra mesmo. Até mesmo uma torcida pra elas se darem bem no final da história ao invés da mocinha. Talvez uma espécie de rebeldia, uma vontade de ser contra (bem típica de adolescente). O Brasil parou e comemorou a surra dada pela Maria do Carmo e por outras várias mocinhas em cima de vilãs. Hoje em dia não duvido que quando a cena for reprisada, a internet irá e dizer que gostaria que fosse ao contrário.

        É só uma observação mesmo.

        • José disse:

          Não acho, as pessoas gostam de final feliz pros heróis, e gostam de vilões punidos. Até mesmo vilãs carismáticas como a Sílvia de Duas Caras geraram revolta por não terem ganhado punição. Como vc disse, é a política do ‘vilã que eu amo odiar’. Ninguém de verdade ia querer que a Nazaré vencesse a Maria do Carmo, ou que a Carminha vencesse a Nina… até mesmo quando os heróis não são unanimidade em carisma – muita gente achava o Rafael e a Serena insuportáveis – quando o desfecho é trágico, há comoção. Eu acho o final de Alma Gêmea lindo e marcante, mas muita gente ODEIA que eles não tenham terminado felizes para sempre e vivos. E isso porque a Cristina foi levada pelo próprio satã pro inferno, imagina se ela tivesse terminado rica e feliz com as joias.

          Em geral: as pessoas vibram mais com os vilões porque eles movimentam as tramas, são divertidos, têm humor, não ficam chorando e se lamentando a novela toda, não são bobinhos que caem em qualquer armaçãozinha mal-feita, a ingenuidade dos heróis SEMPRE irrita, incomoda, as pessoas da vida real não se identificam com isso. Isso não quer dizer que haja uma inversão de valores ou que as pessoas hoje em dia torceriam pra Laura dar uma surra na Maria Clara, pelo contrário. O único caso que as pessoas torceram DE VERDADE pela morte da mocinha e pelo triunfo da vilã foi Passione, mas ali havia muito mais empatia pela Clara ter sido estuprada por um pedófilo a mando da própria avó a infância inteira e ódio pela Diana ser sonsa, dissimulada, interesseira, causar briga entre amigos de infância, chantagear um marido instável emocionalmente etc etc. Mais uma vez, ninguém odiava a Diana por ser “honesta” ou a Clara por ser mau-caráter…

          E pra arrematar: o público compra e venera heróis quando eles são legais. Catarina e Petruchio de O Cravo e a Rosa, Tieta da novela de mesmo nome, Lívia e Felipe em Além do Tempo, Eliza em Totalmente Demais, José Alfredo em Império, Jade em O Clone, Candinho em Eta Mundo Bom, Santo e Tereza em Velho Chico, Donatela em A Favorita, Morena e Donelô em Salve Jorge, etc etc (e atualmente não vejo ninguém que prefira o Thomas ao Joaquim, ou a Diana e Lorena à Júlia, ou a Irene à Silvana, enfim).

  11. José disse:

    Acho que vocês erraram um pouco na mão dessa vez… ok, não dá pra discordar de muitas coisas ditas na matéria e a Eduarda não é um amor de pessoa, mas a PIOR mocinha da história? Pior do que Camila, Joyce e Luiza?

    1. ok, ela é mimada mesmo, como toda filha da Helena faz birra, esperneia, acha que todo mundo tem que fazer suas vontades, se acha adulta pra caralho mesmo sendo uma criancinha, acha que tá sempre certa (Camila, Joyce e Luiza também eram assim)
    2. qual defeito de gostar de entrar pra uma família rica? vai dizer que vcs não iam amar morar numa mansão maravilhosa, ter empregados, café na cama e muito dinheiro? ela já paga os pecados dela tendo a Branca de sogra (além disso a Camila era bem pior porque se deslumbrava com o dinheiro da Alma, que tratava ela bem mas maltratava a Helena, enquanto a Eduarda não gosta da Branca)
    3. o erro dos erros do Manoel Carlos: romantizar o alcoolismo. Orestes, Santana, Bira, Renata, Felipe… toda novela tem um bêbado e ele é sempre o pobre coitado que causa transtornos na vida dos outros. O Orestes é apontado como pai amoroso, bom marido, e tem a filhinha pequena dele que é um anjinho que apoia ele a ir no AA. Mas pera lá, só quem cresceu com um alcoólatra da vida real dentro de casa sendo criança sabe como é insuportável. É fácil ser compreensivo e condenar a Eduarda quando vc nunca esteve na pele dela. Eu tb não teria chamado o Orestes pro meu casamento. E fora que ela logo faz as pazes com ele e esse conflito é deixado de lado.
    4. O relacionamento dela com o Marcelo é tóxico e abusivo sim, mas ele é um machista nojento mimadinho que nem o Edu de Laços de Família, na verdade até pior. Ele é misógino, trai a mulher na cara dura, culpa ela por tudo e chega a meter uma bofetada nela por ciúmes do César, além de implicar com a sogra sendo que a mãe dele faz a vida da mulher dele um inferno. Se não gosta do gênio da Eduarda e prefere trair ela com a Laura, casasse com a Laura. Preferir vilã a mocinha é fácil em novela, mas a Laura é louca, ninguém ia querer uma ex-namorada do nosso mozão que nem ela.
    5. O erro é da Helena, não da Eduarda. Ela erra querendo acertar, como toda Helena, mas só aí ela compromete a vida do próprio filho, do marido, da filha que ela tenta proteger, do genro e a carreira do médico que fez o parto. É uma insanidade pra proteger uma mulher adulta de um sofrimento, sofrimento é inevitável na vida humana e ajuda a amadurecer. A Eduarda não reagiu bem no baque da descoberta, no primeiro momento, e nem o filho mais amoroso e compreensivo do mundo agiria bem ao ver que está criando o próprio irmão e que foi feito de palhaça pela mãe. Mas ela minutos depois já compreende as razões da Helena e o amor de mãe e filha vence tudo. Sério que vcs acham essa reação da Eduarda pior do que chamar a mãe que te sustenta de cretina, acusar ela de se oferecer pra três machos ao mesmo tempo e ainda dar em cima descaradamente do namorado dela? Ou então se casar com o ex-noivo da mãe que desgraçou a vida dela e tentou matar seu pai? Ou então expulsar a sua mãe de casa porque ela brigou com seu namorado que é um marginalzinho que te bate? Não, né gente?
    6. É, ela é chata. Mas amadurece. A Luiza termina se casando com o Laerte mesmo com todo mundo mostrando pra ela que ela tá errada e não passa por amadurecimento nenhum. Se a figurante não tivesse matado ele na porta da igreja, em uma semana a Luiza tava era apanhando daquele marido psicopata e constrangendo a família toda em almoços de domingo. E a Camila é uma Judas, o ser humano ficcional mais deprimente que já pisou na face da dramaturgia global.

    Eduarda é sim a mocinha menos mimada do Maneco e dá um banho de humanidade nas outras filhas da Helena.

  12. fernando disse:

    Simplesmente uma das melhores mocinhas

  13. Rafa disse:

    É um erro essa novela…Assim como qualquer novela do Manoel Carlos (sim, sou hater dele podem me julgar) só mulheres apaixonadas prestou.

  14. Jessica Oliveira disse:

    Nem sabia que por amor tava sendo reprisada, nem gosto dessa novela mas quando eu tinha tv por acinatura sabia que ia passar até as que eu não gostava
    pq passava pelo canal as vezes e via a chamada hahahahah

  15. Jorge disse:

    Uma correção: a primeira reprise de “Por Amor” foi entre 2002/2003 e não 2003/2004.

  16. Biel disse:

    A Eduarda é muito cruel com o pai e a irmãzinha, se acha a dona da razão (já saiu no tapa com a Flávia só porque ela deu uns pegas no Atílio) e ainda é covarde, pois jogou a Laura na piscina quando a vilã estava em uma cadeira de rodas, sem poder se defender. Mas acredito que a mocinha mais odiada de todos os tempos seja a Diana, pois eu fiquei super chocado quando o Silvio de Abreu matou a personagem no final, afinal, onde já se viu a protagonista morrer, por mais songamonga que seja?

    • José disse:

      nossa, se uma melhor amiga da minha mãe fosse pegar o marido dela durante uma crise no casamento eu mesmo ia lá pessoalmente dar uma surra digna de Maria Clara Diniz na filha da puta, Eduarda lavou a alma do público esse dia

      • Line disse:

        A globo ama bater em mulher p/ lavar a alma do povão ( ou melhor, da ”elite” que assitia as novelas do Leblon tomando vinho e ouvindo bossa nova enquanto rolava os shows ”sofisticados” de pancadaria chique), ”ah, mas a vadia deu em cima do ”inocente” marido das outras”, ”a vadia é uma ”psicopata” e merece ”pagar”, etc. Esse cara das Helenas do Leblon é o autor mais machista da globo e o machismo dele é geralmente propagado pelos personagens ”bonzinhos”.

  17. Goku da Manchete disse:

    Aaa como eu odiava essa vaca, mimada e nojenta. Se eu fosse a Helena deixava ela sem filho e pronto, sonsinha do pqp

    • Arlete Andrade disse:

      Eu estou odiando Helena.A atitude dela não se justifica, trocar os bebês foi cruel demais com Atílio, cruel com o próprio filho que vai crescer chamando a mãe de avó. Foi cruel com César, que é um banana, um fraco e praticamente obrigou o médico a praticar o crime que sua mente doentia arquitetou em segundos. Basta analisar o comportamento da mimada e insuportável Eduarda pra ver o amor doentio de Helena.
      Estou revoltada com a troca dos bebês….pronto … desabafei.

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