CoisasCast #13 – O incrivelmente pocket programa para comentar Liberdade Liberdade
Larissa Martins e uma convidada muito especial aproveitaram esse CoisasCast bem pequenininho para falar um pouco sobre “Liberdade Liberdade” porque… né… agouramos tanto essa novela e mordemos tanto a língua que a gente precisava falar bem um pouco. Além disso, cartinhas dos leitores e conversas sobre Pokémon Go.
Participantes do Episódio:
Fábio Garcia (Twitter: @fabiogaj)
Larissa Martins (Twitter: @temquetamoleque)
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Nossa, achei esse pod cast mt ruim, a voz da larissa esta mt ruim tem hora q n dar pra entender, e ela simplesmente desenvolver uma linha de pensamento ao comparar verdades secretas e liberdade, mt enrolada
“não desenvolver”
SOCORRO, to urrando com a mulher do google tradutor! Chamem ela mais vezes, por favor <3
Eu não acompanhei Liberdade, Liberdade, mas dei uma espiadinha no último capítulo e tive a sensação de que era mais um capítulo qualquer da novela, e de repente eles lembraram que tinha que ser o último. Foi ridículo eles teriam criado um mega conflito e resolvido ele ao mesmo tempo em um período de 2, 3 minutos. Joaquina e Xavier se reencontram, Tolentino tenta matar o mocinho, é assassinado pela mocinha, ela é presa, vai pra forca, é salva pelos rebeldes e termina num cavalo com o Xavier falando qualquer texto genérico e clichê. Um horror!
Novela das 23h tem a possibilidade de ousar e fugir do tradicional – com o suicídio de Carolina e o assassinato do Alex, por exemplo – e os autores optaram pelo final feliz romântico da Joaquina e do Xavier ao invés dela matar o Rubião e terminar na forca gritando por liberdade (talvez até deixando em aberto se ela morreu ou se safou). Enfim, Liberdade, Liberdade me deu aquela sensação de Saramandaia e O Rebu: dá pra ver, tem um ou outro plot bom, mas se não tivesse ali não faria a menor falta. Jamais será O Astro ou Gabriela, e muito menos a imbatível Verdades Secretas. Que venha a maravilhosa Justiça (que trailer, amigos) e depois a novela da Lícia Manzo ano que vem <3
Sobre Eta Mundo Bom: eu achava a novela uma delícia na época que vocês implicavam, e agora que vocês se afeiçoaram eu tô achando ela chatinha e torcendo pra terminar logo. Ela tá repetitiva, maçante, barriguda, essa história de cegonho já cansou a beleza há séculos (fora que não dá pra aguentar a forçação de barra pra Mafalda ficar com o Zé dos Porcos) e esse julgamento da Anastácia é o único assunto da novela faz mais de um mês. Chega! Só não reclamo mais porque Sol Nascente tem chance zero de não ser ruim, sério.
Sobre Velho Chico: a novela melhorou absurdamente, estou achando ela a mais interessante desde Império. O problema dela (no quesito enredo) foi ter apresentado uma boa 1ª fase e um início de 2ª fase tão chato e arrastado, focando naquele Afrânio exagerado do Fagundão em vez de investir nos bons conflitos que o Benedito Ruy Barbosa já tinha nas mãos: o triângulo Tereza-Santo-Luzia, o romance incestuoso Miguel e Olívia, as cenas com a Encarnação e com a Piedade, as vilanias do Cícero, etc. As pessoas parecem ter se afeiçoado aos personagens (acho Tereza e Miguel bons heróis, Encarnação um tipo riquíssimo e Luzia uma vilã incrível, muito bem defendida pela Lucy Alves). A história está andando, com muitos acontecimentos e reviravoltas (esse sumiço e quase-morte do Santo, a guerra entre Afrânio e Miguel, a revelação das armações da Luzia, a Tereza agindo contra o pai e o Cícero, os embates entre Encarnação e Piedade, o desenvolvimento do romance do casalzinho 20 Miguel e Olívia). São ótimos conflitos. A ÚNICA questão que me irrita, me incomoda, não me desce mesmo nessa novela é essa estética lúdica, colorida, atemporal. A novela parece ser uma grande e exagerada peça teatral que tenta encher os olhos de coisas bonitas. A direção artística pode ser bonita e realista ao mesmo tempo (vide Verdades Secretas). Isso é que afugenta o público, até mesmo a fotografia, a trilha sonora e a tonalidade na voz dos atores acaba, muitas vezes, amenizando os conflitos e se sobressaindo sobre o que mais interessa ao público: a história. A Globo pediu uma novela rural, ao estilo de Renascer e O Rei do Gado, e era isso que o Luiz Fernando Carvalho deveria ter feito. Se Velho Chico tivesse uma ambientação normal e rural, a novela já estaria nos 35 pontos há semanas.
Só pra frisar, não me oporia a essa versão de ‘Barquinho’ às 6 da tarde.
Mas acho que muita gente ia estranhar.
Não é relacionado ao podcast, mas vocês viram que estão cogitando essa música para a abertura de Sol Nascente?
https://www.youtube.com/watch?v=1GaFsCPbOW4
Adorei a música, adoro japonês, mas isso é muito estranho para abrir uma novela. Flop ou flop?
Acho meio estranha, mas sei lá, Caminho das Índias tinha música indiana na abertura e foi um sucesso. Todo mundo tentava cantar, mesmo que de maneira errada.
Já conhecia essa música, e gosto dela. Mas também não consigo imaginar ela combinando na abertura dessa novela. Talvez se regravassem em um estilo diferente, tipo deixa-la mais MPB ou meio bossa nova. Ou estamos meio que imaginando que a novela vai ser igual Flor do Caribe? .-.
O Coisascast agora é postado pelo Silvio Santos, nem tem dia mais certo de postagem…
O ultimo capitulo de Liberdade Liberdade foi tipo “olha faltam 2 minutos para acabar, vamos logo”.