Uma pequena lista de cenas de sexo bem esperadas nas novelas
Caso você não saiba, hoje é o Dia do Sexo aqui no Brasil, institucionalizado por uma fabricando de camisinhas aproveitando todo o duplo sentido presente no dia 6/9. Por causa disso, nós do Coisas de TV vamos deixar de lado toda a nossa pureza e graça habitual para mergulhar fundo no mundo das fodinhas mais aguardadas das novelas. Isso quer dizer que fizemos um grande levantamento dos 60 anos de novelas para ir atrás das cenas de sexo mais esperadas pelo público? Claro que não, porque se tem uma coisa que a gente não sabe fazer é planejar posts com antecedência. Segue aí uma lista de transas e esperamos que você ajude nos comentários para aumentar essa galeria de interação corporal.
A primeira cena de sexo gay da TV (“Liberdade Liberdade”)
Essa é bem recente e envolveu o irmão da protagonista com o português galã. A cena de sexo foi exibida com muita torcida às onze horas da noite e chamou a atenção pela fotografia bem trabalhada, os ângulos ousados e pelo nível altíssimo da ação. Quem queria algo mais parecido com o soft porn no Teste de Fidelidade ficou chupando o dedo mesmo.
A pipa que não subia (“Laços de Família”)
“Laços de Família” foi uma novela incrível, né? E o núcleo do Viriato conseguiu chamar a atenção com dois temas polêmicos: o primeiro foi o desaparecimento das crianças de sua família, por ordem de uma liminar da justiça proibindo crianças em novelas, e o segundo foi o famoso caso de impotência de Viriato. O primeiro personagem das novelas que sofria de impotência (pelo menos que a gente sabe, né?) criou toda uma expectativa para que finalmente a coisa subisse e ele tivesse uma bela noite de amor com Ivete.
A primeira transa de Betty e Armando (“Betty, a Feia”)
Uma vez ouvi que uma novela para dar certo precisa colocar o protagonista masculino beijando a mocinha logo nas duas primeiras semanas de novela. Por sorte tivemos “Betty a Feia” pra provar que toda regra tem uma exceção e que não tem problema a mocinha beijar o galã depois de mais de 100 capítulos. Mas a torcida mesmo foi para ver Betty transando com Armando, e quando isso aconteceu a gente acabou descobrindo que Betty não era virgem e tinha se entregado antes para um canalha de seu bairro. Obviamente isso fez o peso na consciência de Armando ficar maior que o currículo de Bel Pesce.
A primeira transa de Luciana após acidente (“Viver a Vida”)
Em “Viver a Vida” tivemos a primeira Helena que foi ofuscadíssima por uma secundária, no caso a ex-modelo Luciana. Depois do acidente que a deixou tetraplégica, a novela focou no drama da moça e o Brasil inteiro acompanhava cada mexida de talher dela com muito afinco. Quando ela finalmente transou, foi uma comoção nacional e uma balada de São Paulo chegou a fazer uma festa para comemorar o momento (eu nem via a novela direito mas fui na festa, tudo pelo alcoo… digo, pela Luciana).
O primeiro cegonho a gente nunca esquece (“Eta Mundo Bom”)
Como falar de sexo em uma novela das seis adorada pelo povão? Walcyr Carrasco tem a resposta, que envolve personagens carismáticos, humor de duplo sentido e MUITAS menções ao cegonho em rede nacional. No núcleo da fazenda todo mundo falava com muita propriedade sobre a ave, mas Mafalda ainda não tinha visto o voo do bicho ainda. Será que ele bica? Será que ele voa raso? Obviamente o meet & greet de Mafalda com o cegonho ficou só para o final da novela, para aumentar as nossas expectativas.
Pedro e Karina, pois adolescentes também transam (“Malhação Sonhos”)
Desde sempre os adolescentes de “Malhação” trocam uma rodada de suco com a galera por uma pegação intensa embaixo do edredon. Mas pra nós que assistimos à novela fica difícil de acreditar que aquele pessoal tudo musculoso e peludo eram adolescentes de 17 anos, né? Tá aí Iran Malfitano que parecia ter a idade pra ser o pai de seu próprio personagem. Mas há pouco tempo as coisas mudaram e adolescentes de verdade foram escalados, tornando a experiência sexual uma coisa bem diferenciada porque agora eles realmente parecem jovens. E uma das cenas de sexo mais queridas do público é quando o casal Perina deixou as brigas de lado para uma lutinha entre quatro paredes para a alegria dos fãs shippadores que não admitiam o casal ser separado nunca.
Édipo e Jocasta traumatizando a tradicional família brasileira (“Mandala”)
Eis o caso de uma cena que estamos esperando há muito tempo e que nunca aconteceu. “Mandala” era uma releitura de Dias Gomes para a história de “Édipo Rei”, que basicamente é a trama de um pai que ouve uma vidente falando um spoiler de que seu filho lhe mataria e transaria com sua esposa. Com medo desse negócio acontecer, ele se livra do filho sem nem imaginar que ele voltaria décadas depois e concretizaria toda o spoiler. Na novela, que se passava em tempos atuais, o máximo que rolou mesmo foi um beijo na boca entre Édipo e sua mãe Jocasta. A família brasileira agradeceu que beijo na boca é coisa do passado e, nos anos 80, a novela ficou por aí mesmo.
Beatriz e todo o elenco masculino (“Babilônia”)
E essa é outra cena de sexo que estamos esperando até hoje. Na concepção da novela, Beatriz seria quase uma ninfomaníaca que iria às vias de fato com qualquer pessoa da novela que não se encaixasse nos reinos vegetal e mineral, mas o público não admitiu muito bem uma mulher transando com quem ela quisesse em DOIS MIL E QUINZE e os autores tiraram esse lado dela mesmo, fazendo-a se apaixonar pelo primeiro personagem que estava aí sem casal definido.
Gostei.
Me julguem, mas eu amei o caso de Beatriz com Diogo, acho que humanizou a personagem de forma incrível. Era fácil detestar Beatriz quando ela só manipulava todo mundo e matava a sangue frio por aí, mas eu sempre ficava com o coração apertado quando via ela chorando em portas de igreja por causa do nadador. Eu costumo evitar esses portais que entregam tudo o que está pra acontecer na novela (exceto esse aqui <3) e achei que esse caso com o nadador era pra rolar desde o início mesmo. Bem, isso é o que Giba e Linhares diriam. Se não me engano, o personagem do Gabriel Braga Nunes também era metido a ninfomaníaco, não? Lembro dele transando com uma crítica de restaurante em troca de uma boa recomendação.
Faltou ou Cláudio e a Edwiges de Mulheres Apaixonadas!
Não acredito que vocês lembraram de Mandala (uma das novelas das 20h mais ignoradas da história).
Legal.
Me lembro que teve uma comoção nacional com a primeira vez da Pérola Faria que tinha bulimia com o pianista parente do diretor em Páginas da Vida, e que também na mesma novela a virgindade da Grazi Massafera era um tabu… ela era moça pueril, virginal e de coração bão que se dava ao respeito e só liberou a perseguida pro patrãozinho – Thiago Lacerda – no último capítulo depois do casamento. Curiosamente, um reboot do plot chatíssimo da Edvirgem com o Erik Marmo em Mulheres Apaixonadas.
Também acredito que tenham sido esperadas com anfinco as primeiras transas da Eliza (com o Jonatas e com o Arthur).
Muito bom, gostei que o Fábio voltou com a corda toda. Interessante matéria, tem coisas que eu nem lembrava mais ou não sabia. Agora esse ultimo foi pra matar hahahaha