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Sem segredos deixados para a reta final, “Rock Story” frustra spoilers de fim de novela

Quando a gente acompanha novela por muito tempo, seja por escrever sobre isso como a gente faz, seja porque é um telespectador apaixonado, a gente percebe que certos clichês de fim de trama são sempre bastante comuns. Dá pra contar nos dedos o final de novela que não tinha um segredo bombástico a ser revelado, um sequestro a ser finalizado, um casal a ser formado, etc.

Felizmente, nem sempre é assim. De vez em quando vem uma história diferente que faz com que a gente respire aliviado porque não vai ter que lidar com sequestro de mocinha no último capítulo. É o caso de “Rock Story”, novela escrita pela estreante Maria helena Nascimento e que termina na próxima segunda-feira. É que ao contrário de outras tramas, dessa vez não temos aquele texto tradicional de “saiba tudo o que acontecerá no último capítulo” pra escrever. E o motivo é simples: a autora deixou muito pouca coisa pra de fato ser resolvida nos últimos capítulos.

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Tanto deixou pouca coisa pra se resolver, que nem os sites especializados em TV investiram muito em fazer o apanhadão de spoiler da reta final. É porque as pequenas coisas que ainda estão sem desfecho já foram reveladas antes, ou tem um desdobramento um pouco óbvio. O casal Gui (Vladmir Brichta) e Júlia (Natália Dill) é um exemplo. Como os dois se casaram há quase um mês na trama eles mandaram por terra o tradicional desfecho mocinha-só-fica-com-o-mocinho-no-último-capítulo. Agora, os dois estão envolvidos em crimes (Júlia como uma possível vítima e Gui como investigado), mas não precisa ser um gênio pra saber que vai dar tudo certo no fim.

Claro que Júlia (embora talvez passe por uma perseguição) não vai ser morta e é claro que Gui vai conseguir provar que o verdadeiro culpado pelo pisoteamento no show da 4.4 é Lázaro (João Vicente de Castro), o vilãozão. De surpresa, só o fato de que Diana (Alinne Moraes) será a responsável por conseguir a confissão de Lázaro e vai se redimir de uma ou outra maldade que fez ao longo do caminho.

Fora isso, todos os outros personagens estão, de um jeito ou de outro, encaminhados. Léo Régis (Rafael Vitti) terminará com Stefany e fará suas pazes com a fama; Romildo (Paulo Verlings) acabará assumindo o filho de Marisa (Júlia Rabello); Nicolau se cura do câncer; os meninos da 4.4 conseguem sucesso mesmo após a tragédia e Gui vive feliz com Júlia. Nenhum desdobramento mágico, nenhum crime sem solução. Só a história seguindo seu curso – com alguma encheção de linguiça aqui ou ali, porque afinal de contas: novela.

Bom saber que uma novela, pra ser boa e querida pelo público, nem sempre tem que apelar pra chavões já batidos como um “quem matou?” tirado do éter, um vilão que enlouquece do nada, um crime muito grave sem solução e etc. Nem só de segredos e soluções que só acontecem no último capítulo é feita uma novela. E “Rock Story” mostra que podemos ficar muito bem com isso. Se a história é boa, o público assiste até o final. Com segredo bombástico pra resolver ou não.

Larissa Martins

Fala muita bobagem, escreve sobre quase qualquer coisa e sabe tudo sobre a temporada da vagabanda de malhação.

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17 Resultados

  1. Sandy disse:

    Eu acho muita hipocrisia detonarem a reta final de RockStory sendo que a de Totalmente Demais foi a mesma coisa, mesma coisa não, foi pior. Não, não gosto nem um pouco de vilãs que aparecem do nada e somem; ma pelo menos em nenhum momento a Maria Helena apelou pra sequestro no penhasco e vilã tentando assassinar a meio-irmã que nem conhecia na piscina (e isso pq TD+ era uma novela leve e na reta final virou cidade alerta); Rock pra mim foi uma boa novela, uma novela que parecia que ia engrenar, mas acabava só andando em círculos: a relação Pai/filho do Gui com o Zac podia ser melhor trabalhada? Podia; A relação do Gui com a Julia podia ter focado nas dificuldades normais da vida em vez de um eterno mar de cumplicidade? Podia; A 4.4 podia ter alguma função dentro da novela? Podia; A doença do Nicolau podia ter sido trabalhada em vez daquela trama do golpe da barriga da Marisa no Paulo Betti podia? Podia. a Maria Helena pra mim errou, mas errou tentando acertar: ela podia muito bem ter colocado a Lorena pra vilãnizar sequestrando a Julia, mas ela quis fugir do óbvio e nisso a personagem não teve mas função, foi melhor matar a personagem mesmo (antes isso que uma nova Sophia); Sim Julia e Gui depois que se uniram nunca mas se separam, sim, mas acho que a autora mas uma vez quis fugir do obvio (mesmo que tenha chutado o balde de vez no final). Pra mim a direção salvou a novela depois do maldito esticamento (cadê a tal política de novelas curtas minha gente?) e a Maria Helena não foi a primeira e nem a última autora a apostar em tudo quanto é lado em novelas, como personagens saídos do éter, vilãs divas aleatórias e tramas kibadas de filmes e livros (sim estou falando de você Walcyr)

    • Biel disse:

      Totalmente Demais era um marasmo até a volta da Sofia. Quando a vilã apareceu viva, a novela ficou agitada, deu uma pausa na Malhação e ganhou contornos adultos. A Sofia nem saiu do éter, como vocês insistem em dizer, e a psicopatia dela com a Eliza fazia todo sentido, afinal, as cenas de flashback em que a vilã aparecia ao lado do Jacaré, já deixava bem claro que a família tradicional da Lili e do Germano estava por um fio. A volta da personagem também era previsível, afinal, por que os autores explorariam a personalidade de alguém que morreu? Apesar de eu odiar Totalmente Demais com todas as minhas forças, a trama da Sofia foi simplesmente genial. Mas claro, alegria de pobre dura pouco e a malvada morreu nas últimas semanas, deixando as emoções finais uma completa chatice. A reta final de Haja Coração pisa na de Totalmente, mas pior que as últimas semanas de Totalmente Demais, são as últimas semanas de Rock Story.
      A verdade de Rock Story é bem clara: texto simples, super fácil de se escrever, não precisa pensar muito para escrever as cenas, seguir a fórmula de personagens humanos, etc etc. A autora não sabe escrever nem cenas de comédia. Haja Coração era pastelão? Era, inclusive era super boba, mas ainda arrancava gargalhadas, enquanto Rock Story é escancaradamente uma novela mexicana. Mas novela mexicana em plena 7 horas da noite? Faço a mesma cara que a Taís Araújo fez para o nhoque da Namaria.
      A reta final de Rock Story é a coisa mais bizarra que eu vi nos últimos tempos. Mas o início e a metade também não foram grandes coisas. E sobre a Lorena, não precisaria ter cena dela sequestrando a Júlia, mas podia ter tido mais cenas da personagem fazendo qualquer outra coisa, de preferência, maldades. Mas o pior talvez tenha sido a atuação da Nathalia, que eu achava excelente atriz em outras novelas. Dá pra ver claramente que a Nathalia interpretou ela mesma em Rock Story (claro que vocês vão dizer que ela só estava sendo natural), dá pra ver que ela deu o mesmo tom para as duas personagens. Gente, até a Alessandra Negrini que só serve pra viver megeras, soube diferenciar a atuação de duas personagens em Paraíso Tropical.
      Esse horário das 19h, só por Deus…

      • Sandy disse:

        Sério? Se você acha que as cenas de Rock Story eram fáceis de escrever? E por acaso era preciso muito esforço para escrever as cenas da Claudia Ximenes querendo fazer sexo com Médici ou da Cristina Pereira com o “Tarsan”? Eram um amontoado de novelinhas próprias que se repetiam e looping e o texto era uma porcaria, mega didático e sem personalidade (o texto do Walcyr é ruim, mas pelo menos tem personalidade e é feito por quem entende de novela) E eu não tenho nada contra pastelão gosto muito aliás, mas quando é bem feito! e vamos combinar que o Ortiz não saber fazer. Eu quero saber o que você tem contra uma novela mas sóbria as sete? Acho a maior besteira gente que prende os gêneros aos horários. Pra mim a Lorena foi uma decepção (como toda a novela) mas pelo menos a Maria Helena não traiu o que propôs colocando ela de vilã diva louca. Isso é o que separa RS de TD+: a segunda era uma novela leve de romance, e do nada virou um tiro porrada e bomba com uma personagem caída de paraquedas. Rockstory teve a Laila, e aquela secretária que terminou louca no hospício, mas pelo menos a novela tinha um clima mas soturno que permitia. TD+ não tinha essa vibe. Quanto a Nathalia, até eu que sou fã dela não aguento mas vê-la, Fé-ri-as pra ela.

      • Rafa disse:

        Parei de ler quando ficou na porcaria de Haja Coração, sem mais.

  2. Daniel G. disse:

    Rock Story é ótima, realmente superior as duas últimas novelas: Haja coração era muito melhor que Alto Astral, mas tinha tramas dramáticas absurdas, que nenhuma novela mexicana de hoje ousaria colocar no ar. E Totalmente Demais é superestimada: Uma novela entupida de tipos machistas passados a margarina. Uma prova irrefutável do quão hipócrita é o movimento feminista hoje. Mas Rock Story não passa incólume. A autora têm um grande texto, com certeza, mas do meio pro final principalmente da novela aconteceram absurdos que terminar por afetar até o início da novela:

    – Vamos começar pelos protagonistas. Pra mim eles eles tiveram o mesmo problema: Mudaram rápido demais para depois não sustentarem tal mudança. No primeiro capítulo da novela, Júlia era uma verdadeira toupeira, falava e agia como uma idiota mas logo nas primeiras semanas foi ganhando inteligência. Apenas para que, na metade da novela, ela agisse novamente como uma tapada conforme o roteiro pedia, quando Diana começou a enfrentá-la ou quando se tratava do Alex (um bandido obviamente mequetrefe que ela tratava como se fosse uma sumidade). Minha afeição pela personagem morreu junto com o filho dela, que ela acusou Alex na maior cara de pau, mas foi muito mais culpa dela. Já Gui Santiago foi para o mesmo estranho caminho de Rodrigo de “Amor Eterno Amor”: Depois de supostamente anos agindo de um jeito (no caso de Gui, sendo doidão, traindo sua mulher e ignorando o filho que teve com uma outra mulher desequilibrada), bastou ele conhecer a protagonista (mo caso, Julia) e puff, ficou zen de tão tranquilo. Que efeito foi esse? O amor faz muitas coisas, mas não muda ninguém do dia pra noite, nem mesmo as sessões de terapia de Gui com Eva fizeram a mágica, já que ele já estava melhor quando começou a terapia do que no início da novela. Faltou a autora discernimento para criar ganchos e sustentar um desenvolvimento mais explicito para o público. De ambos os protagonistas. Iria enrolar uns capítulos a mais e provavelmente evitaria os erros seguintes.

    – Trama de Nicolau: Diferente da grande maioria que escreve sobre Rock Story aqui, eu não achei essa história ruim logo de cara. A base dessa “inconsistência” é o fato de Nicolau mentir para os pais sobre uma doença grave apenas pela forma de ser de sua mãe. Mas francamente, eu não acho que isso esteja errado, em um sentido dramatúrgico. A ação de Nicolau era duvidosa? Sim, mas era bem embasada, pois a mãe dele de fato agia como uma uma mulher frágil, que vivia numa realidade cor de rosa, chegando ao ponto de ser neurótica com o marido e o filho só de ouvir a tragédia dos outros. Imagina o que seria para uma mulher dessa descobrir que o filho tinha câncer? Bem, baseado nos últimos capítulos, nós não vimos, nem veremos, pois um belo dia ela se tornou bem mais empoderada: Seria quando o marido saiu de casa, com razão, depois dela quase tê-lo falido? Quem sabe.

    – Vilanização forçada: Não vou falar aqui nem de Lázaro, nem de Diana e nem da fase Dark de Leo Régis, que considero bem condizentes com os personagens (mas respeito quem discorda). Eu até achei interessante a loucura progressiva de Nanda até o seu “fim” numa instituição psiquiátrica (não precisa matar, viu autores de novela): Estou falando dos personagens menores, caso de Tiago, Amanda, Glenda e Manu. Todos esses casos foram profundamente forçados, pois a autora fazia o mesmo modus operandi, introduzindo seus personagens como seres possíveis, aí ele/ela do nada vira um canalha, é desmascarado, dá uma passa fora em quem tiver que dar e vai embora. É muita preguiça mental (só Amanda foi um pouco diferente, pois foi por carta). Mas pra mim a mais absurda foi Tiago. O cara saiu de Fernando de Noronha até o Rio de janeiro de boa vontade para testemunhar a favor da tosca da Júlia. Revela que ainda gosta dela (coisa que achei um tanto forçada, mas OK, o cara tinha uma vida solitária) e só por isso Gui o acha um canalha. Para dar razão ao protagonista, o que a autora faz: Transforma Tiago num canalha. Por uma cena. E depois de ferir uma história anterior, fazendo Yasmin se jogar nos braços dele por conta própria (ela não tinha medo de intimidade sexual depois de ter sido filmada anos atrás?). E o pior, Tiago não queria, nunca quis, mas Yasmin chegou ao ponto de seguir Tiago até a pensão onde dormia e “atacá-lo” depois dele sair do banho, pelo amor de deus! Por isso, a revelação de Tiago ser casado e ter dois filhos ficou ridícula, dando a impressão que de a autora só fez isso para o Gui parecer bom.

  3. José disse:

    Gente, nunca tive o menor interesse em ver Rock Story. Não vou detonar a novela ou dizer que é horrível, primeiro porque em geral eu confio na crítica especializada (na minha opinião, existem poucas novelas boas rejeitadas pela crítica ou ruins veneradas, mas é tudo questão de gosto pessoal). A questão é que eu já não estava fiel ao horário porque eu achava Haja Coração uma farofada só (adequada ao horário? sim, com certeza, mas apenas não fazia meu estilo), e outra que eu estudo a noite então tenho que acompanhar novelas pela internet e não gosto de acumular. Atualmente, até Novo Mundo abandonei e só sigo com A Força do Querer, um novelão pra ninguém botar defeito.

    Ah, outro detalhe: a faixa das 19h é DE LONGE a que tem menos títulos que me agrada. Fiquei interessado por Pega Pega por motivos de: colaboradora do Walcyr. Sorry, haters, o homem pisa mesmo.

    Minha impressão sobre Rock Story apenas é que essa novela tá no ar desde que a Susana Vieira era virgem. Tinha a necessidade de fazer uma história sem gás tão longa? Por todas as “reviravoltas” que andam acontecendo, parece que essa novela já acabou em março ou abril. Não dá nem pra entender qual seu fio condutor: não era a rivalidade entre o Gui e o Léo Regis pela música Sonha Comigo e pela Diana enquanto a Júlia surgia do nada no clássico ‘mocinha perseguida injustamente pela polícia’ com o atenuante ‘a culpa é da gêmea má’? Pelo que eu ando lendo, esses conflitos foram esquecidos num churrasco há séculos e pelo que eu li do comentário do Biel, de fato parece que todos os conflitos que a Maria Helena Nascimento improvisou tinham cara de comédia romântica da Sessão da Tarde. Posso estar errado? Claro, já que não assisti! Mas de uma certeza eu tenho: STOP Nathalia Dill! Essa mulher não tem um descanso desde 2008, e é sempre ou a mocinha ou a vilã da história (quando não é os dois casos). Acho que seu único papel diferente e que eu realmente gostei depois da Débora Rios foi a Doralice em Cordel Encantado. Acho ela uma atriz muito fraca, mas tb como julgar alguém que já tem nada mais nada menos do que CINCO mocinhas songa-monga no currículo, sendo QUATRO protagonistas em menos de 10 anos de carreira? Além de mais QUATRO vilãs. Ninguém aguenta mais.

    • osnar disse:

      concordo, essa moça até é boa atriz, mas precisa ficar uns anos sem fazer novela. Adoro quando atores ficam anos longe do video e quando voltam é um refresco, tipo a Maria Fernanda Candido.

  4. Naomy Oliveira disse:

    O rapaz aí de baixo hahahahha, Biel não os autores do blog não me entendam errado hahahhahhaha

  5. Naomy Oliveira disse:

    O rapaz aí de cima não gosta de Rocky Story e pronto, mas temos que entender que agora existe um novo padrão de novela das 7:00, antes era pastelão em cima de pastelão, não sou contra pastelão, tem uns excelentes, Alto Astral, foi ótima, amei, Haja coração era tão pastelão que beirava o infantil. Mas o que quero dizer que agora temos o modelo “novela jovem”, desde cheias de charme, esse tipo de novela das 7:00 não é o pastelão clássico, é algo com mais frescor, é um roteiro de malhação mais adulto e bem feito com alívios cômicos, desse estilo já tivemos Totalmente Demais, Geração Brasil e agora Rocky Story. Tirando Geração Brasil, todas nessa proposta foram aclamadas por público e crítica, a questão é aceitar, porque esse é o novo padrão.
    Agora falando de Rocky Story, a novela foi ótima, destaco os atores que estavam um tempo fora do ar e as apostas corretas em caras novas, deu um refresco na gente que não aguenta mais ver as mesmas pessoas em todas as novelas. Até a repetição da banda da Malhação e mil vezes Nathália Dill deu certo, eles entraram bem no personagem e deu certo.
    A novela cansou um pouco no final, acho que a autora antecipou muito certas coisas, tipo aconteceu em Totalmente demais depois do concurso, mas no geral Gui entrou para história como um dos melhores protagonistas.

    • Biel disse:

      Acontece que Totalmente Demais (ainda que eu não tenha gostado da novela), ainda tinha fôlego até a reta final, podia ser uma novela teen, mas tudo o que acontecia, tinha coerência. E os autores tinham uma carta na manga: a Sofia. Ainda que as adolescentes xexelentas tenham reclamado da volta da Sofia, que era uma vilã clássica e não uma chata dúbia como a Carol, a volta da personagem fazia todo sentido, afinal ela apareceu na novela inteira em cenas de flashbacks, então era mais que natural a megera aparecer viva, sendo que o acidente que a matou, era pra lá de suspeito.
      Mas agora, Rock Story, qual é a coerência desse trambolho?

      A Globo tem 6 horários de novelas, até Malhação inova, portanto as novelas das 7 podem inovar sim, mas eu não vejo a inovação de Rock Story, é um acúmulo de plots Sessão da Tarde que se encaixam mais no horário das 6 ao invés das 7. E como eu disse, a Globo tem 6 horários de novelas, então um besteirol no horário das 7 é muito bem vindo sempre, em meio a outras novelas mais pesadas em outros horários

      • Naomy Oliveira disse:

        Agora concordamos, esse cansaço na reta final foi evidente, a novela acabou no dia do lançamento do cd do Gui, na entrada da Mariane pra lá só enrolação. Mas apesar disso temos um saldo positivo na novela, não falei que inovou, pois como falei é uma espécie de “Malhação das sete”, mas esse novo padrão é o novo tipo de novela que agora aparece as 7:00 de vez em quando, como foi totalmente Demais. Falando nela acredito que a novela acabou a partir da entrada da Sofia, ainda mais que foi exatamente algo tipo Lorena, ela entrou fez umas loucuras sem cabimento e morreu, e depois a trama seguiu, foi só encheção de linguiça, outro exemplo disso foi aquela parte depois da separação das empreguetes, QUE SACO, nada acontecia. Podemos atribuir isso por se tratar de autores novos na faixa, talvez ainda precisem de mais experiência para conduzir essa questão da barriga.

  6. Biel disse:

    Li o título com esperança de que vinha um texto sensato e mais uma vez quebrei a cara, porque todo mundo insiste em babar o ovo dessa novela. Aconteceu um monte de coisa bizarra ao longo da trama, principalmente na reta final.
    Morte da Lorena: alguém me explica essa mortr gratuita que a vilã teve? Aliás, se é que podemos chamar uma personagem com aparições esporádicas de vilã. 80% das cenas da Lorena foram em uma chamada de vídeo. Isso só me passa a impressão de que a Nathalia Dill não estava dando conta do errado. E acho que ela não estava mesmo, pois ainda que a mídia tenha enaltecido a atuação da atriz, achei muito fraquinha a interpretação dela. Em outras palavras, a Nathalia deu o mesmo tom para as duas personagens. E as cenas escritas pela autora não ajudaram muito.
    Léo Régis e Stefany????????? Casal mais forçado que eu já vi vida.
    Mãe do Zac aparecendo pra encher linguiça: acentuar a vilania do Lázaro ZzzzzzzzZzzz
    Diana num impasse de ser boa ou má: claro que a autora tinha que seguir a modinha de personagens humanos ZzzzzzZzzzs. Por isso que eu venero o Walcyr, não tem essa frescura de personagem dúbio.
    Júlia indo visitar o Alex na cadeia: ??????????????????
    Júlia investigando passado da Lorena: legal, mas podia ter feito isso enquanto a irmã era viva, não?
    Figurante que fez Supermax morrendo pisoteado: pra quê?
    Pai do Léo: mais encheção de linguiça
    Volta da Laila: acabar com o resto de dignidade que restava na personagem
    Bruxa da Xica da Silva: cosplay de O Diabo Veste Prada, só pra encher um pouco de linguiça.
    E mais outras coisinhas…

    Rock Story parece uma novela mexicana, onde as histórias são todas resolvidas antes do fim e aí, os produtores vão improvisando texto e criando situações desnecessárias. Exemplo: Cuidado com o Anjo, Coração Indomável

    • Biel disse:

      Agora que eu comecei, vou ter que falar tudo que tá preso na minha garganta. Haja Coração pisa sem dó em Rock Story.
      Rock Story é pura Sessão da Tarde. Todas as histórias da novela são inspiradas em filmes exaustivamente reprisados da Sessão da Tarde. Gui tendo a guarda do Zac, construindo uma relação de pai e filho com o garoto, bem coisa de filme didático familiar.
      Nicolau descobrindo que tem câncer e escondendo da família. Já vi muito na Sessão da Tarde.
      Júlia fugindo na polícia e sendo ajudada pelo Gui: muito casal da Sessão da Tarde já passou o mesmo.
      4.4: filmes da Disney fazendo escola
      Algumas cenas avulsas, como a da Susy Rêgo tendo encontro com gente que conheceu na Internet: já vi muitíssimo na Sessão da Tarde.

      Gente, antes de ser autora de telenovelas, a Maria Helena passava a vida assistindo filme da Sessão da Tarde, né?

      Ah, já ia me esquecendo. A Marisa era uma personagem tão carismática, mas anda bem chatinha ultimamente.

      Será que eu me esqueci de mais alguma coisa?

  7. osnar disse:

    a novela foi ótima pra uma autora estreante, mas perdeu um pouco o fôlego nos últimos meses. a direção competentíssima também ajudou bastante.

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