CoisasCast #17 – O que queremos é Justiçaaaa
Mais um sabadão e com ele um novo episódio do CoisasCast. Atendendo a ameaças de leitores, falamos um pouco sobre “Justiça”, sobre o papo de campanhas sociais do Obitel e até fomos corrigidos por um leitor. Vai perder isso?
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Também acho que a minissérie merecia ganhar novas temporadas, apesar dos furos, ela já mostrou que tem potencial tanto em repercussão quanto em audiência. Porém, acho que se houvessem essas novas temporadas, elas não deveriam necessariamente ter alguma ligação com a atual. Seria mais interessante cada temporada contar quatro histórias inéditas e se passar em um local diferente do Brasil, reforçando essa ideia de que, independente do local em que se vive, todos estão sujeitos à justiça e suas injustiças.
Fábio <3 dessa vez pode ficar tranquilo porque ninguém vai ter julgar, você falou a verdade que tava engasgada em mim o tempo todo, a fonética dos atores está bem ruins em continuidade: a Débora Bloch, Cauã e também a Marjorie Estiano não convenceram no sotaque. Mas a Luísa Arraes e também a Leandra Leal estão arrasando mesmo com o sotaque, deitam e rolam. Acho que algumas pessoinhas mataram aula da fonoaudióloga na preparação (pena da Marjorie, eu amo ela, mas não deu pra falar bem).
Vou ter que discordar uma coisinha, posso? Acho a escolha do Recife foi uma forma deles desmitificarem a imagem do Nordeste ter apenas sertão e seca e blablabla, foi uma forma de mostrar que no Nordeste pode haver uma metrópole cheia de nuances e de histórias que geralmente só existem no Sudeste.
No próximo CoisasCast, podiam falar sobre o fim da Classificação Indicativa e suas expectativas quanto ao fim dela, né? (olha só tô dando pauta, aproveitem galera)
Sobre Recife: eu também acho que a ideia é essa, de tirar desmitificar a imagem rural do Nordeste. Além disso, vem na pegada de filmes mais recentes rcomo O Som ao Redor e Tatuagem que também se passavam no Recife.
Ah, e eu me incomodei com essa ideia de “não parece o Nordeste”, justamente porque não existe UM Nordeste; e essas representações sobre a seca, sobre o sertão, etc. já estão desgastadas, né? Realmente fiquei me perguntando qual a ideia que Fábio e Larissa têm da região (e das outras regiões também). Ah, e por que Recife não pode parecer São Paulo ou Rio de Janeiro? Só é Recife/Nordeste se aparecerem uns mandacarus, uma festa de São João ou um coronel a la Antônio Fagundes Saruê?
O que me incomoda em Justiça são alguns diálogos excessivamente explicativos e situações pouco críveis. O grande atrativo é essa divisão de perspectivas o que estimula a assistir cada capítulo.
teaser de A lei do amor <3 Maravilhoso https://youtu.be/_He0VA8nu-o
O problema de justiça é que ela foi superestimada demais. Todo mundo estava esperando a minissérie de década, e acabou se deparando com obra com texto meio aguem do que era esperado; Ou então de ganhos e plots surpreendentes e se deparou com saídas mais clichês e fáceis. Não é uma obra perfeita como o público esperava. Com relação ao s book tubers vamos deixar o preconceito de lado e acessar o “Ler antes de Morrer” da jornalista Isabela Lubrano que apesar de ser patrocinada pelas lojas virtuais Amazon, Saraiva e Livraria Cultura possui algos que outros não tem: Credibilidade. Ela resenha maravilhosamente ótimos livros,nada de best-sellers da moda. Acessem e se surpreendam. Dentre os livros que ela resenhou estão Machado de Assis, Gabriel Garcia marquez, mia couto, Milton hatum etc. https://www.youtube.com/channel/UCTubbc8ei3JfOBbicSJYPfQ Vamos deixar depreconceito?
Hahahaha não tem como não rir com vcs. Maravilhosas tiradas. Agora minha opinião: A série tem seus vários pontos positivos, como o modo que foi construída na distribuição de histórias por capítulos; os temas que ela trata faz refletir; os atores como a Esteves e a Bloch atuando bem. Mas peca, não sei bem se é um grande pecado, pois como exemplificou a Larissa, as histórias precisam correr. Mas peca justamente no que me atrai numa obra de ficçao. Peca no desenvolvimento. Algumas cenas e diálogos por vezes me soam forçados, feitos só para causar, pra dizer-se séria, ficando insustentáveis em alguns momentos. Tbm exageram no melodrama de alguns histórias. E a direção mirou em algo frio/realista que a sinopse pede, mas acabou se tornando apática (vide a direçao de O Rebu, Babilonia).
Fábio a Maísa também publicou livro graças a popularidade, qual a sua birra com os booktubers escritores?
Fábio, eu ri da sua piada besta com o nome da Marjorie Estiano kkk
Que pisão que o Fábio deu na Pam Gonçalves e no Eduardo Cilto, os booktubers que publicaram livros simplesmente por terem canais no youtube com muito seguidores.