VIVA-DIF

[VÍDEO] “Viva a Diferença” foi a melhor “Malhação”?

E é com esse título super sensacionalista que colocamos no ar o nosso segundo vídeo no canal do Coisas de TV! Depois de apostar nas famosas listas do Buzzfeed no nosso vídeo anterior, dessa vez fizemos uma análise aprofundada sobre a atual temporada de “Malhação”, “Viva a Diferença“, que chega ao final nessa segunda-feira (05). O vídeo tá bem explicadinho e pode ser visto inclusive por quem não viu a temporada.

Quem são as five? Quem escreveu essa temporada? Por que os adultos são tão maniqueístas? Por que Larissa odeia Iran Malfitano? Você pode descobrir as respostas dessas e muitas outras perguntas no nosso vídeo.

E para acompanhar mais vídeos nossos, que serão postados semanalmente (se a Deusa Janete Clair permitir), pode se inscrever no nosso canal lá no YouTube clicando aqui.

Até mais!

Fábio Garcia

Nunca tive a chance de falar "como vai, Galisteu?".

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5 Resultados

  1. douglas disse:

    Foi a Malhação que soube se aproveitar do momento, tanto que o subtitulo dela podia ser caça níquel. Sabiam que se apostassem em lacração teria resultado, pelo menos na internet.

  2. Caio disse:

    E pra mim um grande aspecto vantajoso dessa temporada foi a história ser em São Paulo. Foi um verdadeiro alívio visual. Muito se reclama da Globo não descolar do eixo Rio-São Paulo pra suas novelas, mas eu discordo: a Globo precisa é desapegar do Rio de Janeiro mesmo. Mesmo que aconteçam mais novelas em São Paulo do que em outras regiões do Brasil, até mesmo quando a Globo faz uma novela em São Paulo já nos salta um alívio aos olhos. O Rio cansa e enjoa. De resto, eu concordo com basicamente tudo que foi dito pelo Fábio e pela Larissa: essa novela se propôs a discutir a importância da educação na formação dos cidadãos (essa é uma bandeira da TV Cultura e do Cao Hamburguer). E através disso, discutiu realidades diferentes, como uso de drogas, preconceitos, homossexualidade, autismo, racismo, etc. E eu já imaginava que ele saberia dar a sensibilidade adequada aos temas, que foram basicamente muito bem abordados em Pedro & Bianca também. O elenco também ajudou muito, diversos atores talentosíssimos que eu espero que sejam reaproveitados em outras novelas da Globo. No mais, a Patrícia Moretszon elogiou muito Viva a Diferença e disse que é obrigação dela e de qualquer outro autor que venha assumir o horário pelo menos manter o nível do Cao. Espero que o Jacobina aprenda a lição.

  3. Caio disse:

    Eu acho que falta uma visão, dentre alguns espectadores da Malhação, de que a novela pode ser boa sob diversos aspectos, sob diferentes propostas. Claro que tudo evolui e o formato da Malhação na fase do Múltipla Escolha tinha prazo de validade, a Globo foi obrigada a testar novos formatos. Mas é possível fazer uma Malhação boa sob aquele aspecto de história clichê, maniqueísta e novela raiz (coisa de qualquer outro horário), como a famigerada temporada da Vagabanda, que todos nós atestamos que era de fato boa quando ela foi reprisada pelo Viva (ou seja, não era apenas enganação da nossa memória afetiva). A Malhação também pode ser boa apresentando uma historinha de conto de fadas mais baseada em namoros e coisas do tipo, algo bem novela teen da Disney, como foram as temporadas da Rosane Svartman (quando a Globo começou a colocar adolescente pra interpretar adolescente, e não adultos). E também pudemos ter uma Malhação mais realista, até com um fundinho de Lícia Manzo nas abordagens, que se propôs a debater preconceitos e o dia a dia dos jovens. E foi boa. O que nos resta é a novela ser boa, independente de tratar temas sérios ou simplesmente nos fazer voar.

  4. Kitty disse:

    “Ai era forçado só as cinco no vagão” Gente, vcs reclamam de tudo, que coisa! É licença poética isso, não haveria outra maneira de reuni-las. Sobre essa abordagem gay do Sócrates ainda tem corajoso que abre a boca pra usar esse exemplo pra desqualificar o pioneirismo de VAD… Outras abordagens porcas foram a malhação ID, que tinha um casal que a menina era “machinho’ e o cara era afeminado sendo que a discussão sobre estereótipos parou por ali mesmo, o caso do Rafa que vcs citaram que tbm foi uó mesmo numa temporada boa, e na Sonhos tbm tinha um menino que dançava balé e sofria preconceito do pai mas no fim das contas ele era hétero mesmo. Ah, obrigada por falar da Marta! Aí sim eu critico, uma mãe omissa daquela… Minha filha tá metida com droga, ah vamos pra Paris, aham.

    PS: Larissa chamando a Lica de Lia deu um nó na minha cabeça, mas ok.

  5. Felipe Ricardo disse:

    Malhação Viva a Diferença de todas foi a melhor em se tratando de abordagens sérias e bem feitas, os personagens pareciam viver o que realmente os adolescentes vivem e convenciam muito. Toda novela tem cliclê, logo, esta tambem teve. Algumas falhas foram não ter investido mais em retratar a síndrome da Benê antes e no romance de Gunê (Guto & Benê) que encantava pela simplicidade. Gostei muito de Pedro & Bianca, que também foi escrita por Cao Hamburger e este excelente autor sabe criar bons ganchos, abordar bem, sem ser didático. Mas pra falar abertamente com os jovens, algumas ações precisam ser explicadas e é aí que o didático entra, através dos diálogos dos personagens. VAD foi a melhor em relação ao aprofundamento da abordagem de temas, até então e pra dizer o que eu penso é díficil uma outra que venha superá-la. Se vier uma boa quanto, tudo bem.

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