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Os erros e acertos de “Êta Mundo Bom”

Se você acompanha a gente a um tempinho você sabe que no começo a gente não amava muito “Êta Mundo Bom”. Claro, víamos umas qualidades na novela, mas não deixávamos de achar um pouco mais do mesmo. Na ocasião até fizemos um texto falando dos defeitos e qualidades da novela das seis, que andava bem no comecinho. Acontece que bastante tempo se passou, muita água passou por debaixo da ponte e algumas coisas mudaram. Sendo assim, achamos bem justo fazer aquele balanço geral da trama agora que ela chegou ao último capítulo. Reunimos aqui o que achamos defeitos e o que achamos qualidade em “Êta Mundo Bom”. Confere com a gente:

Os erros:

A repetição:

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Falamos disso naquele texto que escrevemos lá no começo da novela e seguimos repetindo. Embora a gente ame humor de torta na cara e gente caindo no chiqueiro, a novela se repetiu demais em alguns aspectos. Foram várias quedas na lama, vários casamentos que não deram certo acabando em guerra de bolo e muito de tudo aquilo que já vimos em outras novelas do autor. Gostamos de nos divertir com repetições, mas pra tudo tem um limite.

A extrema inteligência de alguns personagens em resolver mistérios:

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Desde o começo da trama não houve nada que passasse despercebido aos olhos de Maria (Bianca Bin) que sempre esteve atenta o suficiente pra perceber todos os planos de Sandra (Flávia Alessandra) e, por que não, esperta o suficiente pra tentar acabar com eles. A novela até tinha um detetive particular, mas a inteligência e a sagacidade de Maria era tanta que ninguém precisou dos serviços do moço. E parece que não é só Maria que foi abençoada com essa extrema esperteza não. No capítulo de ontem (25), Celso (Rainer Cadete) lembrou do nada que Ernesto (Eriberto Leão) tinha família do interior de São Paulo e, com essa informação, conseguiu desmontar o sequestro do filho de Candinho (Sérgio Guizé). O recurso do personagem esperto é sempre usado, mas na novela às vezes é tanto que eles parecem até telepáticos.

O melodrama:

Folhetim e melodrama andam de mãozinhas dadas, mas “Êta Mundo Bom” às vezes ainda pesa demais a mão nesse recurso. Tanto nos diálogos, que às vezes fazem com que saia açúcar da televisão, quanto em certas histórias que por mais que emocionem parecem um tonzinho acima no melodrama. Vai ser o caso da história de Gerusa (Giovana Grigio) e Osório (Arthur Aguiar). Gerusa morreu de uma doença grave enquanto dançava valsa e Osório vai dar à ela uma aliança no caixão e morrer em cima do corpo dela. Bonito, pode acontecer, mas também um tico exagerado.

Candinho e Filomena:

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Candinho é um personagem muito carismático, mas muito mais por mérito de seu personagem e sua relação com sua mãe, com Pancrácio (Marco Nanini) e Pirulito do que por conta de seu amor com Filomena (Débora Nascimento). Não sabemos se é falta de química, mas fato é que o casal nunca convenceu e tanto é verdade que existem shippadores mil para Celso e Maria e até pra Gerusa e Osório, mas pra Candinho e Filomena ninguém torce tanto assim. É bastante claro que o casal principal acabou mesmo se tornando Celso e Maria.

Romeu:

O que era pra ser uma bonita história de amor entre uma caipira e um moço da cidade acabou se perdendo em meio a mil armações de Romeu (Klebber Toledo) que acabou se tornando apenas mais um vigarista na novela. Bom caráter nunca foi o forte do moço, mas as armações dele com Cunegundes (Elizabeth Savalla), mais pro fim da novela também pareceram um pouco forçadas. Romeu nunca pareceu o tipo de cara que faria de tudo para conseguir a moça que ama, mas no fim da trama acabou se perdendo e foi natural que perdesse o lugar para Zé dos Porcos.

Os acertos:

O cegonho:

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Sei que tem uma galera que não aguenta mais ouvir falar no cegonho, mas não dá pra negar que é uma grande sacada escolher o nome “cegonho” pra poder falar de sexo em uma novela das seis da tarde. Além disso a moda pegou e não tem quem não fale do tal do cegonho. Ao fim da trama parece que Mafalda finalmente vai encontrar com ele. Ponto também para Mafalda e Eponina (Rosi Campos), embaixadoras do cegonho que roubaram a cena no núcleo da fazenda.

A boa história:

“Êta Mundo Bom” conseguiu o que faltou em algumas das novelas da Globo nos últimos tempos: contar uma boa história. Com uma trama leve e divertida, a história prendeu o público do começo ao fim e continuou sendo sucesso de audiência mesmo nas semanas em que menos acontecia. Ponto pro autor que sempre tem uma carta pra tirar da manga e que sempre coloca uma nova história, ainda que pequena, pro telespectador se prender.

Pancrácio e Pandolfo:

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Ter Marco Nanini em um papel em uma novela já é uma honra e tanto, agora ter Marco Nanini em mil papéis é mais do que uma honra. A sacada do professor Pancrácio fazer vários personagens durante a trama foi mais que genial e nos deu vários momentos ótimos. Além disso, Marco foi genial em interpretar irmãos gêmeos tão distintos: Pancrácio e Pandolfo. As sutilezas na atuação são tantas e tão boas que às vezes a gente até esquece que os dois são interpretados pelo mesmo grandioso ator.

O Dancing:

Vários bons personagens saíram dali e temos que dizer que foi uma grande sacada colocar Sarita pra ser a sobrinha de dona Paulina (Suely Franco), além de casá-la na fazenda com Josias (Flávio Migliaccio). A história dos dois no fim da trama divertiu e trouxe um novo elemento pra um final de novela que podia ser meio morno. Além disso, a venda do dancing para Clarice (Mariana Armelini) fez com que a personagem que até o momento tinha uma personalidade meio apagada brilhasse. Ponto também para o amor entre Diana (Priscila Fantin) e Severo (Tarcísio Filho) que começaram em uma trama de golpe meio chata, mas que no fim terminaram em uma história de amor interessante.

Sandra e Ernesto:

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O casal de vilões que parecia não ter convencido no começo deu um bom tempero a trama justamente pelo jeito caricato dos personagens. Sandra não era exatamente maluca, mas sim fria e obcecada em conseguir de todo custo o dinheiro de tchitchia. Aos poucos sua dupla com Ernesto foi fluindo e os dois protagonizaram bons momentos. Ela não vai morrer queimada em uma mansão com as jóias de tchitchia como em “Alma Gêmea”, mas no geral foi bem.

Maria:

Protagonista moral dessa trama, uma das melhores personagens da novela. Roubou a cena e conseguiu ser uma mocinha boa, porém nada sonsa.

E vocês? O que acham que teve de bom e de ruim na novela das seis? Conta pra gente!

Larissa Martins

Fala muita bobagem, escreve sobre quase qualquer coisa e sabe tudo sobre a temporada da vagabanda de malhação.

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24 Resultados

  1. Chris Freires disse:

    Eu confesso que fiquei um bom tempo sem conferir a audiência dos folhetins,até dei uma sumida aqui do site e tudo,mas quando descobri que Êta Mundo Bom era um sucesso (e isso não faz muito tempo) fiquei em choque,gente … porque? sério … porque? Pra mim a novela não era de todo o mal,mas simplesmente NUNCA vou entender o motivo desse sucessão todo.

  2. Fernando Clemente Guedes Barreto disse:

    Cegonho era alegoria pra pênis e não pra sexo….em nenhum momento da novela eles falam em sexo ou relação sexual, tanto que as personagens falavam em “conhecer” o cegonho e a Dona Cunegundes falava que a mulher tinha que fechar os olhos e deixar o “cegonho voar”
    Maria era + detetive que o Jack e o delegado da polícia e td sua corporação,Ô mulher esperta! Celso lembrar que Ernesto tinha pais no interior em SP é o que alguns chamam de “Deus ex Machina” que é a solução absurda que o autor ou criador de alguma série,novela,desenho,anime,filme cria do nada pro final ficar perfeito,entendível ou coerente,escolham o que vcs acharem que cabe nesse contexto do final da novela.

    Romeu terminou a novela do mesmo jeito que começou,como um vigarista dando o golpe do bilhete premiado e roubando carros agora com a ajuda de Sarita que acabou sendo o par perfeito pra ele já que era esperta e sagaz como ele.Queria que Mafalda ficasse com o Romeu e se eu sou o Walcyr Carrasco teria gravado 2 finais pra Mafalda: um com ela terminando com o Romeu pq ai exibia esse final quando a Globo reprisar Êta Mundo Bom no Vale a Pena Ver de Novo(A Globo adora reprisar uma novela rural durante o dia e duvido que em 3,4 anos não reprise essa novela que foi um fenômeno de audiência)

    Filomena foi a protagonista + sem sal dos últimos tempos,talvez pq Debóra Nascimento não estava preparada para um papel tão importante e pq Bianca Bin que já foi protagonista de várias novelas das 6 tenha ido tão bem que ofuscou Filó.O final de Osório e Gerusa foi absurdo pq não era novela espirita ou seja ficou parecendo “A Viagem” eles dançando valsa no céu.Não combinou com o tema rural esse fim.Detetive Jack,Braz,Ilde,a empregada da Dona Anastácia nenhum desses personagens teve final sequer apareceram no último capitulo.

    • Leandro Peixoto de Melo disse:

      Mas isso não é falar de sexo? A coisa do cegonho não foi mesmo uma maneira de falar de sexo e pênis sem dizer as palavras sexo e pênis?

  3. Jailson disse:

    Adorei ver um monte de gente legal e sensata aqui de novo! Normalmente aqui é tão zzzzzzzzzzzzz Mas é bom não se iludir, isso não acontece dia. Também teve muita gente que pegou ranço dos redatores… Tenhão cuidado pra não contrariar a opinião do fábio que senão ele fica com ódio de vocês!

  4. Samuel Viana disse:

    Adorei as análises nos comentários ,mesmo que nao concordando com algumas foi como voltar a ler os comentários do “TV pra você”

  5. Jéssica disse:

    Gente vou listar meus pontos diretamente porque eu ODEIO textão aleatório:
    Erros:
    *Repetição de diálogos de outras novelas;
    * Barrigas insuportáveis na reta final e também na inicial;
    * Forçação de barra quesito mocinha – Filó – e em quesito emplacar meu macho pra ele ter sucesso – Zé dos Cegonhos, que não é surpresa que é o cegonho escolhido pelo o Walcyr para bicá-lo de vez em quando-.
    *Núcleos paralelos chatos que só enchiam linguiça, ninguém ligava pra Mili e pro alfaiate de shipp a trama inteira, só no final ok, numa cena muito boa – em contexto de tosquice -.
    *NGM PERCEBEU QUE O FINAL DA SANDRA É O MESMO DA JUDITH???

    Acertos:
    *Bom protagonista que segurou a novela com o carisma;
    *Boa mocinha coadjuvante que roubou toda a atenção pra ela, aposto que na reprise de Êta Mundo Bom daqui à uns 6 meses após Cheias de Charme -sim, é possível – todo mundo vai achar que a Maria era par do Candinho;
    *Marco Nanini por motivos de Marco Nanini;
    *Núcleo da fazenda com seus pensamentos e diálogos girando em cegonho o tempo todo;

    Queria reiterar o que o amiguinho Babilônico fez uma crítica ótima, porém ao criticar as cenas de Êta Mundo Bom parecia que nunca soube que o Walcyr é mestre em criar ceninhas assim, todas as novelas das seis dele tem cenas pra gente rir ao invés de se interessa por ser “fortes”. Diana e Severo foram um núcleo feito todo nas coxas, o Walcyr nem tinha ideia em que fazer com núcleo a novela toda, só colocava o que vinha em mente, aí no final deu certo. Uma prova disso é que o Braz foi o primeiro anti-herói sem querer numa novela das seis do Walcyr que os personagens são mastigados pra serem bonzinhos demais ou malvados demais.

    Escrevam: Novo Mundo tem cara de ser uma novela água com açúcar com teor histórico que eu particularmente odeio. Não tem como gostar de uma trama com Caio Castro de Dom Pedro I. Vai ser uma nova Liberdade Liberdade, vai começar com lado histórico e no fim vai virar melodrama comum com vilão, mocinha tonta e mocinho revolucionário e bla bla bla. Isso se o tema não afastar todo mundo, Cordel usava a monarquia como isca de roteiro (quem não se encanta com uma princesa perdida e os seu pai querendo encontrá-la no sertão?) e em Novo Mundo será… nossa não tem nada ainda… ah lembrei, vai ser usado de teor histórico – chatooooooo – e pro Caio Castro ser um pegador canastrão do século VIII. Aprendam uma coisa que sei há séculos: o horário das 18h só vai ter outro fenômeno quando o Walcyr voltar.

    • José disse:

      Cara, verdade. O Walcyr cria sua sinopse inicial e desmancha o conflito central em um, dois meses, e depois vai jogando com os personagens de acordo com o que ele melhor acha que vai acontecer, não há um planejamento. E de fato, o Braz começou como mocinho, eu achava que ele e a Diana ficariam juntos no final após a redenção dela e que o Severo seria um vilão bem malvadão mesmo (ele me dava mais nojo do que o Ernesto). Mas no final ele relativiza muito fácil as imoralidades dos vilões (Araújo, Diana, Severo, Celso e até Cunegundes fizeram coisas horríveis demais para terem tido todos final feliz). E sim, eu reparei muito que o final da Sandra foi idêntico ao da Judith, já imaginava que seria assim haha

      Sobre Novo Mundo: eu tô vendo mais essa novela pela vibe realeza de Cordel Encantado, não sei… e o Caio Castro, na minha visão, atuou bem como o Grego, talvez esteja melhorando como ator.

      • Ally Stoll disse:

        Deve ter sido o efeito Verdades Secretas no Walcyr já que em Verdades Secretas a moralidade de quase todos os personagens era questionável e no final a Angel (a protagonista, a mocinha da novela) não era bem um anjo.

  6. Maria disse:

    Acabou a novela e eu ainda estou tentando entender pra que tanto sucesso em um folhetim besta. Débora Nascimento péssima atriz, (esperava q desse conta do recado,mediana) até as outras novelas do autor com essa mesma temática por ex. Chocolate com pimenta e alma gêmea foram bem melhores que eta mundo bom. Tudo isso me faz pensar q o público quer coisas mastigadas… Tenebroso.

  7. José disse:

    Acertos:
    – Bom enredo. A novela tinha uma história consistente do início ao fim, com bons conflitos e sempre aconteciam reviravoltas interessantes, por mínimas que fossem. O núcleo central, principalmente depois do reencontro do Candinho com a Anastácia, funcionava muito bem, e a atuação do Sérgio Guizé com seu herói caipira e ingênuo agradou.
    – Núcleo da fazenda era uma sub-trama cheia de esquetes que divertia e muito pela leveza e ingenuidade dos personagens. Elizabeth Savalla criou mais um tipo caricato que agradou, e Eponina e Mafalda criaram uma dobradinha muito boa. O cegonho, apesar de ter cansado na reta final, foi uma sacada genial.
    – Priscila Fantin e Tarcísio Filho brilharam com uma trama paralela que teve altos e baixos, mas que garantiu aos dois ótimos momentos.
    – Maria foi a grande heroína da novela. Era com ela que a vilã Sandra tinha seus grandes embates, era ela que armava contra os planos da Sandra, era por ela que o público torcia. Sem mais. Bianca Bin está cada vez mais madura como atriz.
    – Flávia Alessandra, apesar de incomodar muito pelo reboot da Cristina por muitas vezes, acabou dando uma certa personalidade própria para a Sandra, principalmente com o seu divertido e indefectível “titia”.
    – Marco Nanini por vezes no início me pareceu sub-aproveitado e os personagens dele nas ruas pareciam encheção de linguiça. Mas logo percebi como ele agarrava cada brecha no texto do Walcyr Carrasco para brilhar e provou que seu retorno para a dramaturgia tardou. Ele e Marieta Severo fizeram muita falta nesses anos de A Grande Família.
    – A interessante sacada transmídia da radionovela Herança de Ódio – apesar de eu nunca ter ouvido nenhum episódio. Só não gostei de terem subaproveitado a Rosane Gofman na telenovela pra que ela fosse a protagonista da radionovela.

    Erros:
    – O insuportável núcleo do Claudinho. O menino era chato, aquele jardim encantado com “fadinha” era cafona, a flexibilidade de caráter do Dr. Araújo foi a coisa mais forçada da novela, a mudança brusca de função da Olga na novela também não foi fácil de engolir e a madrasta má da Guilhermina Guinle foi, de longe, a personagem mais dispensável da novela. Ela se uniu ao Rômulo Neto na reta final porque o Walcyr tava com dó de matar os dois, né? Não serviam mais pra nada.
    – Repetições, repetições e repetições. “A mocinha que vira taxi-girl”, “a mocinha que engravida do mocinho e fica viúva de um velho rico”, “o sequestro da mocinha orquestrado pelos vilões (até o tapa da vilã na mocinha foi repetido)”, “o homem bobo de caráter flexível cego de paixão pela vilã falsa e pouco convincente”, “o golpe da falsificação de documentos”, “a vilã que finge passar mal no julgamento e foge pela janela do banheiro”. Fora o texto nada sutil com aquela pronúncia irritante lusitana (estou a fazer, estou a cozinhar, está a me ofender). Os bordões da fazenda repetidos à exaustão (“o meu nome é Cunegundes”, “mai o cegonho…”). Tudo isso me incomodou bem mais do que casamento desfeito na beira do altar, gente caindo no chiqueiro ou torta na cara.
    – A forçação de barra pro casal Mafalda e Zé dos Porcos acontecer. Reclamo disso há meses, hoje fica só a síntese mesmo porque cansei de lutar contra os privilégios do Walcyr pro Anderson di Rizzi.
    – A barriga imensa da época que a Anastácia ficou pobre. Nenhum núcleo andava. Era Sandra manipulando o Araújo, DRs da Anastácia com o Pancrácio por causa dos personagens, o Candinho berrando que queria encontrar a Filomena naquele manjado “sumiço” da mocinha sem sal, Diana fazendo o Severo de pato e recusando os presentes dele, Gerusa e Osório que simplesmente não tiveram história e só serviram pra fazer reboot da morte de Rafael e Serena no último capítulo.
    – Eriberto Leão e Débora Nascimento. Sem mais, ele foi um vilão canastrão e que não dava um passo sem a Sandra (e aquele “amor” da vilã por ele quando ele morreu??) e ela simplesmente foi a protagonista mais inútil, chata, pouco carismática e sem função que eu já vi numa novela até hoje. Não sei se a intenção do Walcyr era fazer com que ela não fosse protagonista, só uma coadjuvante par do Candinho mesmo, ou se ele tinha outros planos pra personagem e a atuação fraca da Débora não permitiu encaixá-la na trama central.

    • Fernando Clemente Guedes Barreto disse:

      Sandra ficou daquele jeito pq o Ernesto morreu e muita gente só dá valor quando perde ou seja só quando ele morreu que ela percebeu que realmente amava o cúmplice

  8. lsureke disse:

    Nos pontos negativos eu destacaria:
    – A nítida barriga das últimas semanas (aquilo era horrível, um capítulo terminava com Sandra decidindo sequestrar a Filó e só no final do capítulo seguinte ela decidia como iria acontecer e só no outro eles decidiam qual seria o esconderijo…).
    – O desaproveitamento de atores que estavam ótimos e com certeza renderiam boas cenas, entre eles: Dhu Moraes, Ary Fontoura, Rosane Gofman…
    – A teimosia do autor em colocar seus protegidos (Rainer Cadete estava interpretando um Visky de época e Ana Lúcia Torre que me perdoe, a acho uma grande atriz, mas as cenas da morte e enterro da Gerusa mereciam uma atriz mais dramática, poxa era uma avó enterrando sua única neta e não teve uma lagriminha sequer).

    Bem, no fim foi uma novela ok, não é a minha preferida do autor, mas valeu a pena. Como bem disse o leitor aí embaixo, Além do Tempo e Sete Vidas estão em outro patamar. Eta Mundo Bom foi o clássico arroz com feijão e talvez por isso conquistou tanta gente, porque não exigia tanto do telespectador, você podia perfeitamente deixar a tv ligada e ir fazer outra coisa que entenderia tudo o que estava acontecendo, e acho que de tempos em tempos esse alívio se faz necessário.

  9. Ana disse:

    Please façam matéria com a notícia da Ísis Valverde fazer séria nas festas juninas em plena Amazônia em “A flor da Pele”! Ansiosíssima pelo novo voo da Glorinha!

  10. Ana disse:

    Quando Eta Mundo Bom estreou eu já sabia que não ia ser nada original. Mas continuei vendo por nostalgia. Tinha a esperança de me divertir como me divertia vendo chocolate com pimenta e o cravo e a rosa em sua primeiras exibições, o que não acabou acontecendo. Achava que o walcyr voltaria ao horário das 18 em grande estilo, mas me estrepei. Não é porque ele queria retornar ao estilo que o consagrou que tinha que xerocar todas as outras novelas dele. Nada de humor involuntário com jardineiro fugindo com robô descarregada (nem tanto o que foi aquela cena do Canstraguiar morrendo segurando a aliança morrendo e dançando valsa kkkkkkk Faltou mostrar as encarnações mais já ta valendo). Nada verdadeiramente original, tudo genérico. Desde dessa cena ridícula do Osório até o julgamento da Sandra (Com ela fugindo enquanto finge ir fazer xixi, igual a Judite de Caras e Bocas). Só o cegonho, que cansou e ficou chato durante a barriga. O nucleo da fazenda era promissor, mas virou esquete na segunda semana da novela, cheio de situações avulsas que não contribuíam pra narrativa. Sem falar que todo personagem que perdia função na trama foi jogado pro núcleo rural na reta final, até a Dona Paulina foi brigar com a dona cu. Fico indignada com o Walcyr conseguindo falar de Pênis, Cu, gente pelada quase explicitamente, casal gay enquanto a Lícia não conseguiu fazer nem uma abordagem de bulimia que já foi barrada pelo MJ em Sete Vidas. #Chatiada. Ps: Larissa faltou falar do porre em forma de núcleo que foi a Madrasta Má Ilde, e o que foi aquilo do golpe do Brás? Era falta de história por personagem? Tenho pra mim que o walcyr só escreve sinopse da novela do primeiro mês e depois vai inventando tudo no modo trem desgovernado! Aposto que se as shippers não gostassem do celso a Maria teria se apaixonado pelo Candinho.

  11. Babilônico disse:

    Eu tentei gostar de Êta Mundo Bom, mas o melodrama quase aumentava minha taxa de glicose (vi essa em Haja Coração, curti). Certas cenas parecem ser escritas por uma shippadora de 13 anos. O que foi aquela cena do Claudinho invadindo o tribunal, gritando que não quer ter um pai covarde? Não que a novela não tenha suas qualidades, a trama do cegonho foi absolutamente hilária, além dos inúmeros disfarces do Professor Pancrácio. Também gostei de Diana e Severo como casal, por muito tempo eles fugiram do melodrama colossal do Walcyr e viveram num relacionamento de amor e ódio. Apesar de ser má porque sim, os raros momentos de empatia de Sandra me fizeram gostar mais da personagem, além de que, como Filomena escancarou (afinal, Walcyr e sutileza não se misturam), ela estava nas mãos de Ernesto assim como a própria esteve antes. Numa novela tão leve e maniqueísta, gostei de ver esse mínimo de profundidade. Romeu e Sarita terminando como golpistas me parece um tapa na cara do público, mas eu gostei muito. Por último, acho que já falei isso por aqui, mas alguém realmente achava que Romeu, o vigarista da cidade, ficaria com Mafalda no lugar de Zé dos Porcos, o moço de coração bão do campo? Independente disso, eu não poderia estar mais feliz por ver um autor enfrentando a opinião popular e forçando o casal que quis. Claro que não foi uma boa situação para isso, mas certos autores globais deveriam deixar os shippadores de lado às vezes. NÃO É, I LOVE PARAISÓPOLIS?

    No fim das contas, eu confesso que não gostei tanto da novela. O melodrama extremo acabou com a minha paciência e poucos casais me cativaram. De fato, acho que o único do qual gostei foi Diana e Severo mesmo. Pode ter dado 35 pontos, pode ter batido a novela das nove, mas pra mim, a novela é MUITO inferior a Além do Tempo, Sete Vidas, Meu Pedacinho de Chão e outras pérolas das seis que tiveram números nada espetaculares. E o pior é que eu estou 100% com preguiça dessa Sol Nascente, apesar de que a ideia misturar japoneses que não são japoneses e uma família de italianos com direito a um clube de motoqueiros parece tão aleatória que estou começando a me interessar.

    Vem logo, Novo Mundo!

    • Ana disse:

      Se eu fosse você nem ficaria animado porque Novo Mundo é dos colaboradores do JEC e tem o Caio Castro de Dom Pedro e o Rodrigo simas de índio, Tarados e bebezudos concerteza.

      • José disse:

        Gosto muito da ideia de Novo Mundo. Não acho nenhum demérito os autores serem colaboradores do JEC (ele errou em A Regra do Jogo, mas está longe de ser um péssimo autor). Também sinto uma vibe meio Cordel Encantado e já amo muito o casal protagonista (Isabelle Drummond e Chay Suede).

        • Ana disse:

          Mas Cordel tinha folhetim e contos de fadas envolvidos na mistura maravilhosa que é a novela. Novo mundo não, como bem disse o colega não passara de uma trama como liberdade liberdade, que tentava ser histórica masi não passou de um melodrama mal feito. O chay e a Isabelle não seguram falta de história. se falar na direção do Coimbra que não acrescentou exatamente nada em LL e com certeza não vai acrescentar nada em novo Mundo, Nada de cordel encantado, tá mais pra Bang Bang!

    • Zé Emerson disse:

      Concordo com você Babilônico, principalmente no quesito que a novela é inferior às exibidas anteriormente. Vou ser mais um chato pra legião de fãs do Carrasco caírem em cima de mim, mas vamos lá: No começo achei que seria mais uma novela maravilhosa do Walcyr às 18:00 hs, mas desde o primeiro capítulo a tosquice foi escancarada. Direção preguiçosa do Jorginho e as eternas repetições do autor, como todo mundo já fala. Essa esperteza da Maria que a Larissa apontou, era uma das coisas que eu mais detestava (e pasmem, torcia contra ela por causa disso). Além da auto piedadezzz melodramática que ele adora. Outra coisa que me incomoda muito no Walcyr pós chocolate com pimenta, é a construção das personagens boas. A maioria delas são hipócritas e, isso ajudaria a dar humanidade para elas se bem construída, mas é uma hipocrisia velada com piadinhas preconceituosas no melhor estilo zorra total. Se fosse uma crítica à sociedade daquela época, era aceitável, porém não é e me incomoda a ponto de ficar torcendo pelos vilões caricatos (Sim, eu sei que é em vão se tratando do Walcyr). Ele pode ser elogiado por ter várias cartas na mão, mas pra mim não passam de arranjos mal feitos pra enganar o público médio (e funciona, tenho que reconhecer). Agora peço: Pela qualidade de suas novelas, alguém deveria dar férias forçadas pro Walcyr, mas se tratando dos números do ibope, férias ele não vai ter tao cedo. Uma pena.

      • José disse:

        Não entendi o que você quis dizer com isso da hipocrisia das personagens boas. O Walcyr teve boas heroínas depois da Ana Francisca, como a Dafne de Caras e Bocas e a Júlia de Morde e Assopra.

        Eu, como fã do Walcyr, com ou sem repetições, adoro que ele nunca tenha férias. Com ou sem gás, ele apresentou uma puta inovação estética e uma das melhores produções televisivas da história com Verdades Secretas e 2 meses depois conseguiu escrever uma novela que, requentando ou não tramas de outras novelas, foi o maior sucesso da faixa em 10 anos. É um ponto pra criatividade dele… a questão é que eu acho que Eta Mundo Bom exigia dele exatamente essas repetições (que acontecem com todos os autores e de maneiras até mais horríveis). Até mesmo Chocolate com Pimenta já tinha repetição de trama de Fascinação. E por aí vai…

    • José disse:

      Ai Babilônico, miga, adoro seus posicionamentos e entendo o que você quis dizer sobre a questão shippadoras e Mafalda-Romeu-Zé dos Porcos. Mas discordo. Não acho que enfiar um casal sem carisma goela abaixo do público pra contrariar as shippadoras e agradar unicamente o autor da novela seja um bom lance. Inclusive acho que isso é arrogância demais, como o Felipe Miguez e a Izabel de Oliveira fizeram em Geração Brasil com a questão Manu-Davi-Megan, e em Passione, o Sílvio de Abreu tentou ao máximo fazer o casal Diana e Mauro acontecer, mas acabou chegando aos extremos de matar sua mocinha e uni-lo com a Melina, que ele próprio tinha vilanizado na tentativa de fazer o público comprar a Diana. O resultado saiu um horror.

      Concordo que as shippadoras muitas vezes – principalmente em questão de casal e novela teen – estragam as novelas armando escândalo quando os casais se separam (Karina e Pedro, Mari e Ben, Du e Lucas), mas acho que tudo precisa de um equilíbrio. Existiam conflitos ali pertinentes para fazer um bom quadrilátero amoroso entre Mafalda, Zé dos Porcos, Sarita e Romeu que durasse a novela inteira – com a possibilidade de final feliz para Romeu e Mafalda. Acontece que o Walcyr foi armando uma forçação de barra descomunal com a desconstrução do amor da Mafalda pelo Romeu que só incomodava o público e não convencia ninguém. Nem a Camila Queiroz, que é boa atriz, conseguia se convencer das palavras que dizia. Acontece é que o Anderson di Rizzi é o queridinho do Walcyr Carrasco. Daqui a pouco eles “brigam” e ele some da Globo que nem o Rodrigo Phavanello.

      E sobre Maria: também acho que ela só não se envolveu com o Candinho porque seu par com Celso tinha muitos fãs. E olha só: justo Maria e Celso, apesar dos bons conflitos no começo, depois que começaram a namorar, permaneceram juntos a novela inteira (salvo a rápida separação deles por 2, 3 capítulos quando ela descobriu que ele havia sido cúmplice do golpe da Sandra). As shippadoras venceram nesse quesito bem mais do que em insistir pra Mafalda ficar com o Romeu.

      • sara disse:

        kkkk e olha so justo maria e celso( NÁO SEI COMO VC N ENFATIZOU, CELSO INTERPRETADO POR OUTRO QUERIDINHO DO WALCYR” KKKK,) , Concordo tb achava q ela iria se envolver com o candinho

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