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“Malhação – Viva a Diferença” mostra que é possível falar de assuntos sérios sem parecer cafona

“Malhação” é uma novela que já tem mais de vinte anos no ar e, nesse vinte anos, sempre falou para um público específico: o público jovem. Quando uma novela é destinada para o público jovem é natural que ela trate de assuntos que dizem respeito ao universo daquela faixa etária: namoros, brigas, escola, vestibular, primeira vez, etc. E quando se fala para pessoas tão jovens também é impossível não cair em merchans sociais.

Os autores acabam utilizando o espaço que tem para conscientizar os telespectadores sobre problemas naturais da idade. “Malhação” já explicou sobre primeira vez, sobre gravidez na adolescência,transtornos alimentares e até tentou tocar em temas mais espinhosos como drogas, bebida e AIDS. Tem vez que o merchan social funciona. Temporadas mais antigas conseguiram tocar em assuntos como AIDS e gravidez na adolescência sem cair em um didatismo ou em um senso comum exacerbado.

Outras temporadas erraram bastante.

Um exemplo é aquele que a gente sempre usa pra falar de campanha social mal feita é a abordagem sobre HIV feita em “Malhação – O Seu Lugar No Mundo” que tratou da doença de um jeito tão irresponsável que deixou até a mãe do cantor Cazuza, responsável pela fundação “Viva Cazuza” (que trata de pessoas portadoras do vírus) bastante chateada. Emanuel Jacobina, em um outro momento, chegou a admitir que errou na ocasião, mas durante a novela a coisa ficou por isso mesmo. O personagem soropositivo acabou sumindo da trama em dada hora.

Exemplos mais recentes foram a sofrível abordagem de temas espinhosos como racismo e assédio na temporada passada. Tratados sem seriedade, a trama não caiu no didatismo, mas descambou pro descaso.

É por essas e outras que é um alento ver a temporada atual da novela, “Viva a Diferença” conseguindo passear por temas espinhosos como racismo, gravidez, transtornos de personalidade e sucateamento da educação pública sem cair nem em um extremo e nem no outro. O discurso de Dóris que foi ao ar hoje (28) sobre a importância da educação e sobre a dificuldade de se gerir uma escola pública durante a festa junina do colégio foi lindo, mas não ficou fora de tom e nem soou cafona.

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Aliás, toda a história que terminou nesse discurso foi muito bem trabalhada. O Cora Coralina é o colégio público fictício da trama que foi parte destruído depois de uma chuva. Sem tempo para esperar os recursos públicos, os alunos decidem eles mesmos organizarem uma festa junina com a ajuda da comunidade para angariar recursos para reformar a escola. Eles contam com a ajuda dos alunos do colégio Grupo, o colégio particular fictício que fica no mesmo bairro.

No fim, a moral da história é que juntos, mesmo com todas as diferenças, somos mais fortes. Os alunos conseguem o dinheiro, a escola será reformada e a diretora faz um discurso sobre educação que Edgard (Marcello Antony), o diretor intransigente da escola particular assiste espantado.

Tudo isso podia facilmente cair numa cafonagem sem fim, num discurso piegas sobre a importância da educação (como aconteceu algumas vezes durante a ocupação da escola da temporada passada), mas mesclando problemas sérios com os dramas banais da história (paquera entre os personagens, o ex-cantor famoso que perde a voz logo antes de se apresentar) a trama consegue fugir do tom muito educativo que podia afastar o público.

Dessa vez, “Malhação” tem acertado e trazido uma boa história. E mostra que mesmo depois de vinte anos, ainda podemos nos divertir com boas histórias para o público adolescente. Que bom.

Larissa Martins

Fala muita bobagem, escreve sobre quase qualquer coisa e sabe tudo sobre a temporada da vagabanda de malhação.

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43 Resultados

  1. Gênio 12 disse:

    Jacobina coloca uma realidade digna dos surrealismos da Globo. Com personagens caricatos. E um problema na trama que se arrastam por quase um mês. Mas que podiam ser resolvidas em 4 episódios. Vi o começo dela em 95 e sempre achei uma bosta. Essa é a única temporada que vale a pena. Os personagens são carismáticos e não superficiais como de costume.

  2. Berê disse:

    Gosto da atual temporada, ela aborda os temas atuais e dialoga sim com o público à qual é destinada. Há alguns exageros, como na total liberdade dada aos jovens da trama e algumas falhas sinistras ou não em relação a construção das relações entre os personagens. Meu pai foi um filho da puta com minha família, misturamos as coisas, nos agredimos e só batemos na tecla da violência contra mulher? Não era sobre a relação familiar que estávamos falando? Outra coisa que incomoda muuuuuuito… Esse amor DOENTE do Tato pela Keyla. Sempre esteve claro, inclusive para ele, que a menina não gostava dele, e depois rola uma pressão das amigas e é até compreensível uma mãe adolescente carente sem esperança de encontrar o pai biológico do menino começar uma relação baseada numa mentira… Qual a chance disso dar certo? As consequências disso para: pai adotivo, mãe louca, filho inocente e pai biológico? Todo mundo com pena do Tato e me sinto megera por não sentir nada kkkkk. Preocupação com Roney por quê??? O cara esteve no lucro o tempo todo. E o Deco, esse maravilhoso que apareceu que está sendo crucificado por outro cara ter assumido uma responsabilidade que não cabia a ele, e se acha no direito de cobrar alguma coisa… ISSO AÍ TÁ CONFUSO HEM? Não consigo julgar a Keyla por estar dividida (sorry), tbm não é legal se aproveitar da fragilidade de alguém para conseguir o que quer. Não vejo a Benê negligenciada, mas é estranho ninguém ter notado que mesmo sendo “diferente” como todo mundo, falta a opinião de um especialista que ateste a necessidade desse cuidado ou trato, não tratar a menina como uma estranha. Fora os erros, consigo ver mais acertos e a conta fecha positiva a kms de distância das outras temporadas. Eu entendo a trama girar em torno da história da Keyla, até pq a amizade das meninas começou a partir do nascimento do Tonico no metrô, o que espero, é que o assunto relacionado a paternidade do baby dê um tempo! Pq já deu!

    • Laura disse:

      Também não consigo sentir pena do Tato, ele que foi se metendo na vida da Keyla assumindo o filho dela sendo que ela nem pediu e agora ela fica como ingrata.

      • douglas disse:

        Oi? O cara mostrou que é amigo de verdade praticamente jogando a adolescência no lixo resolvendo assumir a criança pra acobertar a cagada da Keyla e ele é o errado da história? Eu hein..

        Aposto que se mostrassem ele se negando a assumir o filho da amiga seria chamado de machista e insensível.

        • Berê disse:

          Rapaz o erro está aí. Você pode se comprometer em ajudar a sua amiga, não tomar para si uma responsabilidade que não é sua sem medir as consequências… Estar apaixonado não é justificativa pra nada.

        • Laura disse:

          Não seria chamado de machista pq ele não é pai não tinha responsabilidade com o Tonico, você quer distorcer o
          feminismo, além do mais não dava para ele negar o que não foi pedido. Se quisesse ser bom amigo bastava da um apoio, ajudar as vezes igual as meninas fazem mas assumir o filho se intrometendo na vida dela só pq ele é loucamente apaixonado não faz nenhum sentido.

  3. Tai disse:

    Nossa essa malhação tá chata demais, essas 5 protagonistas são chaterrimas, ainda mais a Lica meu deus que menina insuportável, mimada e sem limites oloco ngm pode falar nada pra ela, que a moça já surta, a mãe dela eh uma pamonha q não dá limites. Tudo eh machismo, feminismo lacração e sei lá o que. Sinceramente essa malhação já tá me enchendo o saco não aguento esse merchandising social a todo momento, e fora que eu acho essa história muito exagerada em diversos momentos. Nenhum adolescente eh texto de Facebook 24 hrs por dia

    • Biel disse:

      Eu não diria chata, mas sim uma novela voltada para essa geração mimimi. Apesar de tudo, o texto não é tedioso, mas é muitas vezes irritante e só serve para panfletar. Pra mim chatas mesmo foram as temporadas de 2012 e 2014, essas eram um saco

    • ana carolina disse:

      Eu nao essa malhação chata, mas concordo coma parte da Lica. Que menina insuportavel. Só assisto por causa da Benê

  4. Biel disse:

    Eu senti uma tremenda vergonha alheia na Malhação – Seu Lugar no Mundo quando os alunos começaram a protestar por causa do uso de uniformes e teve até patrulha de choque na manifestação, mas essa temporada atual não fica muito pra trás com esse lance das catracas, mas claro, ninguém vai apontar esse exagero todo como um defeito já que Viva a Diferença é uma temporada ~lacradora~

  5. Janete disse:

    Acho muito engraçado ver os fãs do Emanuel Jacobina cacarejando sobre a temporada atual de Malhação, o cara que despejou gordofobia na temporada passada, e tratou da AIDS com tamanho descaso na outra. Pior ainda é ver gente chamando a Lica de galinha, quanto tem o MB que pega várias e ninguém fala nada. “Lica mereceu o tapa”, sério? Aquele tapa foi errado de diversas maneiras, tanto pelo Edgar ser pai dela quanto homem e ainda diretor da escola. A Lica fez balbúrdia ? Fez, mas pra isso existe o diálogo, ele que suspendesse ela ou algo assim. “Os adolescentes que o Cao criou são surreais”, ao menos os adolescentes dessa temporada tem problemas reais, bebem, fumam, passam por dificuldades financeiras, etc. Antes fazer muito merchandising que fazer de forma errada.

    • douglas disse:

      Já mostraram adolescente com problema com bebida e cigarro em outras temporadas… E nessa temporada não vejo isso sendo tratado com problema, só é mostrado como algo comum. O maior problema dessa temporada é quererem taxa-lo de inovadora, sendo que ela só recicla temas já tratados.

      Mas vc tem razão, ela mostra os jovens “reais” de hoje. Que passam o dia inteiro fazendo meme e usando twitter, como naquele capítulo JENIAL em que mostraram meia hora só disso..

    • Laura disse:

      Falou tudo!!!! O mais interessante desse edição é a forma como os adolescentes são retratados .

  6. ramon disse:

    A situação do ensino público foi muito bem tratada nas duas últimas temporadas, gostando delas ou não. Cao só pegou o embalou nessa. Fora que as escolas aparecem bem pouco, são cenários secundárias. Só nas últimas semanas que voltaram a aparecer.

  7. douglas disse:

    A trama do HIV foi abordada EXATAMENTE da mesma forma nas duas vezes em que o assunto foi discutido na Malhação. Ou nas duas vezes foram bem, ou nas duas mal. Se decide ai.

    Apesar que o critério do blog é sempre o mesmo: Merchan em temporada que eu gosto = lindo maravilhoso. Merchan em temporada que eu não gosto = cafona e mal feito.

  8. Chris Freires disse:

    Sou do time que acha que a novelinha têm exagerado demais no Merchan Social. Os temas abordados são atuais e importantes,achei o máximo o discurso da professora,foi muito bem construída a cena. Mas toda situação da novela tem como finalidade fazer um textão alá Facebook,não vejo nada natural na história,nada acontece simplesmente pelo o andamento da trama ,é sempre porque tem que ter uma lição de moral no fim como já comparei em outro post,parece até os finais de episódio de He-Man. Vou falar em especial da Lica que é a personagem que mais me incomoda,ela é mimada demais e ninguém coloca limites nela e quando coloca é machismo porque ela sempre está em uma situação machista,porque todo tempo tem que deixar claro que é essa a função dela na novela,textões sobre feminismo e machismo. O pai dela foi errado sim,mas não tinha necessidade daquele tapa na cara na cena,fica a sensação de que ela pode fazer o que der na telha dela e se alguém colocar um limite a pessoa é malvada.

    • Vitória Castellini disse:

      Era um tapa que eu gostaria de ter dado. Ok que o pai dela não é uma flor de pessoa, mas ô garota chata..

    • Biel disse:

      Parece que o jogo virou, né? Quando eu apontei todos esses defeitos no início, me massacraram. Agora nem vocês aguentam mais essa panfletagem barata exarcebada em todas as cenas.

      A Keyla e a Lica são as piores. A Lica por ser uma rebelde sem causa (ela é putiane sim, beijar várias pessoas é nojento e ela tem sede de lacrar a todo instante), enquanto a Keyla gosta de fazer a gostosa.

      Outra coisa, a K1 e a K2 são periguetes por qual motivo? Foram elas que engravidaram de um desconhecido e não sabem onde está o pai do filho? São elas que beijam várias bocas, inclusive a boca do namorado da melhor amiga?

      Mas não vou negar, eu gosto da novela, só que infelizmente ela herdou os traços educativos que o Cao é acostumado a escrever

      • Laura disse:

        Pelo seu comentário tá pouco de merchan social, qual o problema da Lica pegar vários??? Ela tem seus defeitos mas esse não é um deles.

        • Biel disse:

          Desde antes mesmo de começar eu já dizia que a novela seria um programa educativo do Futura e que provavelmente teria uma quantidade absurda de merchandising social, não preciso repetir isso 300 vezes, acho que todo mundo já se deu conta. O que eu quis dizer é que a Lica age como uma galinha, depois os outros ao redor dela a chamam assim e ela então, começa a fazer discurso chamando todo mundo de machista. Ah, se os meninos podem pegar várias, por que ela não pode? Poder pode, mas isso faz dela uma piranha sim, portanto não adianta ela sair militando pelo colégio todo. E o tabefe que ela levou, achei foi pouco, ela merecia um em cada lado. Essa menina tem muito que amadurecer. A Clara é posicionada no time dos vilões, mas muitas vezes se mostra mais sensata que a suposta irmã

          • Laura disse:

            Claro que ela precisa ficar militando se o pessoal chama ela de piranha por pegar vários quer dizer que eles acham errado se não nem mencionariam isso como defeito, ela realmente é mimada mas o pessoal implica com ela por “ser galinha”. E essa temporada está com os personagens mais humanizados, principalmente as protagonistas, pois, os adolescentes realmente são assim creio que ao longo da temporada haverá desenvolvimento.

          • Biel disse:

            Os adolescentes são assim no universo alternativo de Malhação. O Cao Hamburger criou personagens muito mais reais na série Pedro & Bianca que em Malhação

          • Lucas disse:

            Se for seguir sua linha de raciocínio não e só a Lica que é “galinha” tem a Samanta,a K1,o MB etc,mas as pessoas pegam no pé só da Lica pq?Eu não acho ela galinha não,se ela tá afim de beijar e tudo o mais,qual o problema?E esses personagens da temporada estão mais humanizadas,sou mais ou menos dessa faixa etária e realmente tem coisas q acontecem.Eles bebem,fumam,ficam com quem querem etc q são retratados na temporada.Lica a meu ver tem coisas bem piores do que ser “galinha”,ela por exemplo é mimada e querem q todos façam aquilo q ela acha certo.

          • Biel disse:

            Você tem autismo igual a Benê? Eu não quis dizer que o problema da Lica é ser galinha, o problema dela é ser galinha e sair por aí enchendo o saco quando a acham galinha, por causa disso, pra ela todo mundo é machista. E fora que essa novela é bem forçada em alguns aspectos. Eu nunca vi ninguém fazendo vídeo ou falando mal escancaradamente de alguma coleguinha pegadora que eu tive

          • Pedro disse:

            Vc é machista demais.Quanta insegurança.

    • Chris Freires disse:

      Gente vai me desculpar,mas adolescênte só é daquele jeito como está sendo mostrado na novela nos textões de Facebook,ninguém é lacrador igual a Lica 24h por dia ….

    • Tai disse:

      Eu concordo em tudo Chris. Também não suporto. A Lica putz vontade de matar essa mina chata

  9. Estou a gostar muito dessa temporada de malhação, acho bem informativa e até gosta da abordagem do feminismo que o autor está dando., Porém está mais do que na hora de focar na Benê. Eu queria ver o diagnostico dos problema dela. queria saber como ela irá lidar com tal situação, estou curiosa pra saber sobre o desenrolar da historia dela com o Guto. A Tina não me cativa muito, A Ellen queria ver como seria o relacionamento dela com o moço do colégio em que ela trabalha( Esqueci o nome) . A Keila já deu essa historia dela com o Tato e o Deco, acho importante ela contar ao rapaz que é o pai da criança ( até porque é um direito dele)Mas, eles enrolam muito nessa historia que acaba ficando cansativo. Outra personagem que eu queria que tivesse mais destaque é a k1 e o Tato, os dois tem uma dinâmica legal quando atuam juntos, e o Tato mais a Keila já deu. Aliás eu gostaria de ver um pouquinho mais de maldade nesta temporada , algum personagem vilã para fazer a historia andar. A Lica eu eté entendo suas motivação mais acho ela chatinha.

    • Biel disse:

      É a K2 quem é apaixonada pelo Tato. As vilãs são a Clara e a Samantha, já nos próximos capítulos elas vão se unir para atrapalhar os casais Gunê e Tinderson

  10. Joana disse:

    Benê não é bipolar. É autista, em um espectro leve. Ela tem síndrome de Asperger.

    • french disse:

      Opa confundi aqui, mas pensando bem ela poderia tanto ser autista quanto bipolar, a benê frequentemente muda de personalidade de uma hora para outra.

  11. Jessica Oliveira disse:

    Essa temporada realmente é ótima.

  12. Biel disse:

    Eu gosto dessa temporada, mas tem muuuuuuita coisa que irrita. Além do excesso de panfletagem barata, eu não aguento mais ver essas meninas no cio falando sobre macho e transar a cada minuto. O discurso da Dóris hoje, foi uma abordagem muito importante, mas ela falou tanto que eu até me perdi.

    Tudo o que eu quero é que as embustes das five parem de falar de macho por um tempinho e abram os olhos para a esquisitice da Benê, que tem a testa tatuada escrito “sou autista”, mas ninguém se toca

    • french disse:

      Verdade, a Benê está gritando por atenção, e nenhuma das 4 percebe seu autismo (elas preferem ficar fodendo, e dar lição de moral nos outros), sempre achei a Benê a mais interessante delas, acho que é porque a Bene não fica fazendo militância sobre assuntos polêmicos.

      • Felipe Ricardo disse:

        Concordo. A Benê é a minha preferida e a mais sensata das 5, depois dela a que eu mais gosto é Lica e já passou mais do que da hora do autor focar na deficiência dela e nela com o Guto e deixar de lado essa história arrastada de Keyla, Deco e Tato.

  13. french disse:

    Essa malhação tá pegando pesado demais no merchan social, as vezes tenho a impressão de estar assistindo a um programa qualquer da tv cultura, e essas protagonistas ?? Todas chatas e mimadas (tirando a Elen, ela só é chata mesmo), elas não suportam ouvir não (principalmente a Lica), fora que a história delas nao passam de UM GRANDE MERCHANDISING SOCIAL, a Elen e a Tina só estão lá para abordar o racismo, a Lica é para representar o feminismoZzZ, a Bene acho que é o transtorno bipolar, só salvo a Keyla que realmente tem uma história para contar (mesmo que essa história seja completamente ZzZzZz), eu não sou contra falarem sobre esses assuntos, mas acho que estão pegando pesado de mais.

    • Felipe Ricardo disse:

      A história da keyla se torna chata pq ela é muitoo indecisa e fica fazendo o Tato de Palhaço e querendo ficar com o Deco ao mesmo tempo…

      • french disse:

        Muito chata essa menina, espero que esse plot dela não dure até o final da novela, porque eu não vou aguentar, o autor deveria esquecer essa menina um pouco e dar mais destaque para a Benê, que é a única personagem das 5 que me interessa (mesmo achando ela um pouco chata), voltando para a Keila, ela merece que o Tato troque ela pela K1, e que o Deco se revele um verdadeiro babaca, para ela largar mão de ser trouxa, e dar valor ao que já tem (não é humanamente possível um homem ser mais bonzinho-trouxa que o Tato)

    • Pato Branco disse:

      Tinham que mudar o nome da temporada para Malhação: Viciadas em Lacrar. rsrs

      Não sou contra merchan social. Sou a favor de sutileza, detesto essa esfregação de discursinho engajado nos meus ouvidos de 5 em 5 minutos. Ainda mais da maneira como tem sido construídas as oposições: qualquer personagem que bate de frente com os desejos das meninas é machista, racista, eletricista, O Mal Encarnado etc em vez de ser construído como um ser humano com outra razão qualquer para se opor ao comportamento delas. Os pais que não aplaudem todo comportamento delas são vilanizados. Não defendo o Edgar, nem a Mitsuko. Apenas penso que uma abordagem séria de conflitos sociais e geracionais não colocaria um dos polos como simplesmente como uma criatura má e caricata saída dos filmes da Xuxa. A vida real é bem mais complexa que isso.

  14. And Silva disse:

    Gostei demais do capítulo de hoje.

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