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[VÍDEO] Merchandising Social: as novelas atuais estão “lacrando” demais?

Entra novela e sai novela, somos sempre bombardeados por uma série de campanhas sociais que os autores de novelas colocam em suas tramas. Além de “Malhação“, que sempre costuma abordar isso, “O Outro Lado do Paraíso” está aí para falar de agressão a mulheres, pedofilia solucionada por coaching e preconceito com anões.

Mas será que isso é um fenômeno recente? Será que os autores colocam isso nas novelas apenas para agradar o pessoalzinho de internet? Seria o tal do “politicamente correto”? O que é essa tal “lacração” que algumas pessoas têm reclamado que invadiu as novelas? Bem… nenhuma dessas perguntas será solucionada num Globo Repórter, então fizemos um vídeo para comentar esse assunto tão polêmico. Inclusive fizemos todo um trabalho CSI para investigar de onde veio a expressão “lacrar” que caiu na boca do povo como forma de reclamar de certos temas em novelas.

Você pode ver o vídeo se inscrevendo no nosso canal e  clicando no play (na verdade dá pra ver só clicando no play, mas adoraríamos vocês seguindo o canal no YouTube).

Fábio Garcia

Nunca tive a chance de falar "como vai, Galisteu?".

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26 Resultados

  1. Biel disse:

    Se Malhação – Viva a TV Cultura tivesse todas as cenas de merchandising social deletadas, não passaria nem a abertura

  2. Rafa disse:

    Ninguém vai falar nada de Deus Salve a Gente , aquela novela tá horrível de acompanhar só a Catarina e o núcleos secundários estão levando esse trambolho nas costas. Ninguém quer ligar pra chata da Amália com o tonto do Afonsozzzz.

    • Rafa disse:

      CHEGA, eu não aguento mais!.. Tá no mesmo nível do núcleo do Samuel de OOLDP com a Suzy e sua gravidez DE RISCO

    • Felipe Ricardo disse:

      Realmente está difícil acompanhar, mais ainda assim, é melhor que Pega a Pega, só que DSOR está dando muitas voltas e já passou da hora de Rodolfo perder o Trono, Catarina e Virgílio armar para separar Afonsália, lucrécia se vingar de Rodolfo, Constantino voltar para se vingar de Catarina. O Rei Augusto deserdar Catarina. Afonsália parar de se preocupar tanto com aquela peste de menino rebelde. Selena se decidir com quem quer ficar ou optar não ficar com nenhum, Brice se apaixonar e ser difícil de viver o amor por ser bruxa. Ela poderia se apaixonar por Constantino e ser usada para ele se vingar de Catarina. Por Virgílio e estar disposta a fazê-lo esquecer Amália ou Por Rodolfo e disputá-lo com Lucrécia e virarem um triangulo amoroso cômico e poderia haver o conflito nesse caso com Rodolfo de Brice perder os seus poderes e brigar por ele de igual pra igual.

      • Leo disse:

        Felipe Ricardo poderia assumir o lugar do autor, porque só nesse resumo você já deu ideias mil vezes mais legais que qualquer spoiler dessa bomba

        • Felipe Ricardo disse:

          Muito Obrigado Leo. Tive essas ideias porque gosto de escrever e já desenvolvi algumas histórias que gostaria de contar, apresentar para o público e só a Globo dar uma oportunidade, mas até então já tentei, mas não consegui falar com ela.

          • Biel disse:

            Nossa, Felipe, teve um orgasmo só por causa de um simples elogio?

          • Felipe Ricardo disse:

            Nada a ver, Biel, defina orgasmo?

          • Biel disse:

            Não defino não. Pensando bem, é coisa que crianças de 12 anos ainda não precisam saber

          • Felipe Ricardo disse:

            Eu não tenho 12 anos já você deve ter uns 24 anos com maturidade de 6 e eu, no máximo fiquei feliz e agradecido pelo Leo ter reconhecido que eu posso ter talento.

          • Felipe Ricardo disse:

            Pensando bem Biel eu devo ter atribuido uma idade errada pra você, já que você não define orgasmo, é porque você deve ser a criança de 12 anos que não deve saber. Kkkka

  3. Felipe Ricardo disse:

    Super concordo com os comentários de vo6 Nmyara e Rafa

  4. Daniel Gonçalves disse:

    Querem saber qual o problema das novelas de hoje. Explicação simples: Não tem história, tem assunto.

    Malhação Viva a Diferença é um claro exemplo disso. No começo da novela tinha uma considerável quantidade de ganchos, assuntos bem tratados e com a sutileza devida. Lá pro terceiro mês, quando a trama do bebê da Keyla começou a perder importância (naturalmente, já que ela tinha que evoluir como mãe e não dava mais para fazer um cavalo de batalha sobre o assunto), a novela começou a desandar a tal ponto de vários personagens não combinarem com os dramas e situações propostos, por exemplo: Lica conseguiu carregar um quatro ganchos, nada a ver um com o outro, apenas para tapar buraco. K1 (ou era a K2, confesso que esqueci) agia como uma piriguete a novela toda para que, na quase reta final, ela começar a agir diferente e revelar duas semanas depois que ela vítima de abuso do padrasto DESDE CRIANÇA (se esse era o caso, porque ela não agiu daquele jeito desde o começo ou fizesse uma transição aos poucos?). A certa altura, eu tinha a impressão que Cao Hamburger tinha dois potes, um com os personagens e outro com os temas e sorteava. Era tudo tão aleatório. Enquanto isso, história mesmo era só uma coisa eventual (que geralmente envolvia a escola Cora Coralina) e nada de ganchos de longo prazo.

    Mas nada me irrita mais que o perfil das mocinhas. Nos últimos quatro anos, os roteiros de quase todas as novelas precisam latir O TEMPO INTEIRO o quão independente, forte e determinada são as suas mocinhas. E de todas a única que se vendeu bem foi a Jeiza (e olha que a Glória Perez cometeu vários exageroscom ela ao longo da novela e a fez ficar com um cara machista no final- forma de equilibrar a relação?). O resto, putz, prefiro nem comentar, não demora duas semanas para ela depender de homem pra tudo. Na prática, as demais personagens são personagens desagradáveis, burras e fracas, que vivem de discurso mas não tem cabeça para resolver os próprios problemas por conta própria. E assim que as mulheres querem ser representadas? E o pior de tudo é o ar demagogo dos escritores de hoje (onde muitos deles não entendem nada de novela), se vendendo caro como se as protagonistas que vocês viram antes fossem ruins. Pois eu digo que as mocinhas dos anos 80, 90 e 2000 dão de mil a zero nessas de agora: Mulheres que lutavam pelo que queriam de verdade, que defendiam seus valores e ideias com unhas e dentes e não deixavam ninguém (nem mesmo o mocinho) ficar entre elas e o seus objetivos (por mais que sofressem com isso). As protagonistas de hoje estão mais pra complexo de inferioridade do que força de vontade.

    • Leo disse:

      Matou a pau o que eu quis dizer no seu segundo parágrafo, Daniel. É uma necessidade acima do tom em qualquer entrevista pré-estreia de reiterar o quão “diferente das demais” é a protagonista daquela novela. E no final das contas, ela acaba sendo igual às demais: vendida como empoderada, mas explicitada como uma fraca. É cada vez mais difícil fazer novelas que não tenham mais enfoque em mulheres do que em homens, porque historicamente o público se interessa mais por novelas com embates femininos (nesse sentido, A Força do Querer foi muito bem, O Outro Lado do Paraíso também; nenhuma das duas ficou vendendo tanto a Clara e a Ritinha, Jeiza e Bibi necessariamente como mulheres empoderadas – só a Jeiza que forçaram um pouco a barra, mas deu certo, mas no final eram personagens fortes e ricas). É diferente do que eu vejo acontecendo às 19h e 18h… Amália, Luiza, Anna, Elisabeta, Maria Vitória, Tancinha, Marizete, além de outras novelas das 21h como Regina, Tóia, Cristina e Helô, e as 23h com Alice, Joaquina, etc… um exagero na venda de todas como mulheres épicas, mas a maioria nem conseguia carregar a própria novela nas costas.

  5. Nmyara disse:

    Melhor explicação do termo lacração. Espero que algumas pessoas pensem mais antes de ficar usando o termo à toa que é direito para ficar desmerecendo assuntos sociais em novelas. Campanha social é campanha social e é antiga, benhê!. Faz uma com “mimimi”, pq me dá um calafrio na espinha toda vez que alguém começa com isso. Toda vez que alguém digita “mimimi” uma fada do argumento morre e é substituída por um moleque da 4ª série que fica remendando todo mundo.
    As novelas se adaptam a cultura, as questões da época. Como as artes visuais, cinema, teatro e música, mas esses conseguem até de se antecipar e mover a cultura também. Pessoal fala de novela pq é tv aberta. Literatura e seriado aí tá cheio e ninguém reclama. E ainda tem aqueles daquela velha história: “não quero falar sobre isso, pq a carapuça me serve.”

  6. Leo disse:

    Gostaria de dizer que adorei a camisa do Fábio e que eu também confundo Brilhante com Champagne.
    Sobre o assunto do vídeo, vocês têm razão, acho que é um grande cala a boca em alguns perfis que insistem em denegrir absurdamente tudo que tenha a ver com mershan social numa novela como Malhação Viva a Diferença, talvez por raiva de militância feminista e coisas do tipo na internet. O que eu gostaria apenas de reiterar é que existe uma coisa que eu acho que anda sendo lacração desnecessária nesses últimos tempos que é a busca incessante pra deixar claro, no primeiro capítulo, que a protagonista da novela é uma “mulher empoderada”. E isso muitas vezes não é verdade… todas as últimas novelas estão gozando em cima desse assunto, de falar “mas a nossa mocinha é diferente, não é uma mocinha tradicional, é uma mocinha forte, que corre atrás, que luta, que não leva desaforo pra casa”. Muito disso foi a Anna, em Novo Mundo, divulgada com uma espada na mão nas primeiras imagens, pra em duas semanas estar assumindo o papel de mocinha bobalhona e chorona. Mesmo caso da Luiza, em Pega Pega, a mulher rica mas que não é mimada, que depois de perder o dinheiro, vai à luta e olha que surpreendente: arranja um emprego como todo mundo pra sustentar a si própria e ao avô velhinho. A construção da Jeiza também, o tempo todo, buscava reiterar seu empoderamento, que ela era forte e durona, mas sem deixar de ser feminina e sensual, ou a Maria Vitória e a Elisabeta que não quer ser condicionada ao casamento mas vai se apaixonar e viver uma história de amor tradicional como qualquer novela antiga. Também em Deus Salve O Rei já enfiaram a Amália como uma mulher à frente do tempo dela, que não abaixava a cabeça pro noivo, que trabalhava fora, mas que na prática é uma mocinha fraca e sem muita personalidade. Eu acho super legal que as novelas foquem o protagonismo em mulheres fortes e que elas não sejam só o par romântico do herói valentão como era nas novelas dos anos 1970, na era Tarcísio & Glória da dramaturgia, mas não precisa ficar forçando que qualquer mocinha que faz o mínimo pra não ser uma songa-monga é necessariamente uma mocinha atípica e fora do tradicional.

    • Nmyara disse:

      Tem gente que insiste em ser do contra e não quer enxergar alguns pontos do debate, que muitas vezes é importante. Alguns autores pecam pelo didatismo exagerado, mas não é por causa disso que os outros autores tem que parar e restringir sua criação ao mero folhetinesco pq é que o vende mais. Malhação Viva a Diferença foi um bom exemplo que nem sempre é assim.
      Quanto as mocinhas fortes, alguns autores perdem a noção e acabam no anacronismo. Eles ficam fazendo “mocinha à frente do seu tempo”, com pensamento de décadas, séculos ou até mesmo atuais (em uma tentativa fora do tom de fazer analogias com as discussões atuais, que acabam meio inúteis). Cada época, tem um modelo, que a mocinha (e mocinho tb) estão à frente – e muitas vezes eles debatem coisas que ainda hoje perduram, mas de outra forma, não é necessário a metáfora escancarada. Espero que acertem o tom da Elisabeta e não comentam os mesmos erros que vi em Amália e Anna. Maria Vitória foi uma boa mocinha. Sofrida na medida certa.

  7. Biel disse:

    A verdade é que os autores lotam as novelas de merchandisings sociais por falta de assunto e preencher o roteiro, não porque estão preocupados com a sociedade. A única coisa legal do merchandising do autismo em Amor à Vida era a Leila xingando a Linda por ela ter mijado na cama

  8. Felipe Ricardo disse:

    Muito Bem, lacraram mais uma vez com esse vídeo e explicaram o que é merchan e o quanto ele é preciso fazer parte de uma boa história e mostraram que novela que não só se trata de Mocinha vs Vilã brigando por macho ou por algo e vice-versa e sim que sempre houve e precisará ter merchan social nas novelas para continuar informando e passando uma boa visão de como realmente acontecem as coisas. Até em novelas que não são boas o merchan aparece. E tem gente que reclama quando uma trama usa o merchan bem feito e não passa um desserviso por estar lacrando demais sendo que a novela só está ali fazendo o papel dela de orientar, entreter, informar…

    • Nmyara disse:

      Tem gente que quer que novela fique só no papel de entreter. Galera chata do carai: “Se não me divirto, não gosto e ninguém mais pode aprovar”. Pior que a maioria é meio apavonado.

      • Rafa disse:

        Quem está esperando ver só entretenimento em novela que vá ver desenho animado pronto falei.

        O merchan é necessário, até porque tem a questão dos anunciantes, tem as vezes plots com merchans bem escancarados.

      • Felipe Ricardo disse:

        Pois é. agora vai inventar que o merchan existe pra tapar buraco, que não faz parte da história sendo que pra todo merchan um personagem da história é usado para representar um litígio a ser resolvido da sociedade. Não tenho paciência pra gente limitada.

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