Dona Lícia pode muito e vai trazer Jesuíta Barbosa e Irandhir Santos numa mesma novela

Como vocês já devem saber, Lícia Manzo está com um projeto de novela nova das onze que estreia ano que vem. A trama se chamará “Jogo da Memória” e a verdade é que ninguém sabe muito bem do que vai se tratar, fora um tiquinho de sinopse que a gente pega aqui e ali. Do pouco que se sabe, é que Pâmela Tomé e Adriana Esteves farão o papel da protagonista em diferentes fases e que, essa protagonista, vai vir a se envolver (e engravidar) de um moço que ela acha que é seu meio-irmão, mas depois acaba descobrindo que não é.

Esse lance do incesto que-não-é-incesto já gerou uma ou outra matéria de título sensacionalista imprensa televisiva afora, e uma gigante discussão nesse site sobre Lícia estar ou não se repetindo nas historinhas já que, bem, em “Sete Vidas” rolou Júlia (Isabelle Drummond) e Pedro (Jayme Matarazzo) se envolvendo depois descobrindo que eram irmãos, mas que não eram irmãos; e Ana (Fernanda Vasconscellos) e Rodrigo (Rafael Cardoso) se envolvendo mesmo depois de terem sido criado juntos como irmãos em “A Vida da Gente”.

Polemiquinhas à parte (deixemos isso pra quem segue discutindo se o Bob Dylan merecia ou não ganhar o Nobel de Literatura), fato é que temos mais novidades sobre a próxima novela da Lícia. É que tem mais gente confirmada no elenco, e os dois são pessoas muito queridas por minisséries da Globo, público feminino e masculino em geral e por José Luiz Villamarim. Trata-se de Irandhir Santos (nosso eterno e amado Zelão) e Jesuíta Barbosa (nosso eterno e amado crush). Saiu na coluna da Patrícia Kogut, que Jesuíta Barbosa fará nas primeiras fases o papel que posteriormente será do Irandhir.

Não sei vocês, mas a notícia nos deixou com mixed feelings. É que por um lado, ver dois atores tão legais quanto o Irandhir e o Jesuíta interpretando o mesmo personagem parece um bom presságio pra essa novela que mal estreou e já consideramos pakas. Vale lembrar que a novela da Lícia vai ter três fases: uma em 1940, outra em 1960 e outra nos tempos atuais. Por isso que toda a escalação do elenco está sendo feita em duas fases, meio que nem “A Lei do Amor”, mas com mais calma, sem o Thiago Martins interpretando o papel que ia ser do Zé Mayer.

Por outro lado, repetição gigantesca do elenco até quando, Globo? Só o Jesuíta já esteve em duas produções seguidas: “Justiça” e “Nada Será Como Antes” e o Irandhir tava até ontem fazendo “Velho Chico”. A Adriana Esteves esteve em “Justiça” junto com o Jesuíta e ok, entendemos que ator bom a gente tem fazer trabalhar meeeeeeemo, mas chega uma hora que dá uma cansada ver sempre a mesma galera fazendo os trabalhos. Vale lembrar que a novela da Lícia também tem direção do José Luiz Villamarim que, opsss, dirigiu “Justiça” e “Nada Será Como Antes”. Ou seja, só cotada gente boa ganhando.

Implicâncias de lado, por mais que essa galera trabalhe bastante, a gente sabe que são gente que faz trabalha bem. Por isso, a novela das onze tem tudo pra ser mais um bom trabalho de Lícia. E também pra ser um desastre, todo mundo odiar, a audiência cair. Não sabemos por que, afinal de contas, não temos bola de cristal. Por enquanto só temos certeza que: Jesuíta, pode mandar mais, pode mandar bastante e pode trazer inclusive aqui na redação que a gente jura que não vai reclamar.

E vocês, animados com a próxima novela da Lícia?